
Líder do ultradireitista partido Likud, Sharon estava há 8 anos em coma profundo, após sofrer, em 2006, dois derrames que o incapacitaram por completo, sendo então substituído por Ehud Olmert na chefia do governo.
Durante sua gestão como primeiro-ministro, Sharon aprofundou a política assassina e genocida que, desde a fundação do Estado de Israel, em 1948, vem sendo praticada pelo sionismo contra o povo Palestino.
Mas, muito antes de ser primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon já prestava serviços sujos ao sionismo. Nos anos 50, por exemplo, ele participou da conhecida ‘Unidade 101’, força paramilitar israelense que realizou uma série de ataques contra os vizinhos palestinos, incluindo o famoso massacre de Qibya, em 1953, quando cerca de 60 civis palestinos foram mortos num ataque na Cisjordânia.
Uma das maiores agressões cometidas por Sharon, no entanto, foi o massacre de muçulmanos no Líbano, em 1982. Então ministro da defesa, Sharon passou a apoiar e atiçar os cristãos contra os muçulmanos, com o objetivo de fazer daquele país um posto avançado de Israel.
As brutalidades e genocídios cometidos pelo assassino Ariel Sharon não devem, contudo, ser entendidos como um ‘caso à parte’ na política israelense. Ao contrário, são a essência mesma do sionismo e sua política fascista, como provam a continuidade dos ataques ao povo palestino e as ações imperialistas praticadas por aquele estado no mundo inteiro, agora sob a liderança do também genocida primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
É uma lástima e uma vergonha que o governo brasileiro até hoje não tenha rompido relações diplomáticas com Israel. A exemplo de seus antecessores, Lula e Dilma seguem coniventes com a política genocida do sionismo em nível internacional, mostrando, assim, o caráter direitista do governo do PT.
Movimento Marxista 5 de Maio

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