Brasil enterra bilhões de dólares em equipamento militar obsoleto


Em Brasília os estrategistas ainda pensam que estamos no século XX.
As notícias referentes ao aumento de despesas militares brasileiras se multiplicam.
Brasil compra centenas de tanques alemães modernos:
 http://www.extranoticias.cl/61009/brasil-compra-tanques-alemanes-leopard/
Brasil fabrica submarinos nucleares:
 http://www.naval.com.br/blog/2011/07/10/submarinos-serao-forca-estrategica/
Brasil compra helicópteros militares russos e franceses:
 http://portuguese.ruvr.ru/2010/04/19/6616186.html
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/12/lula-destaca-soberania-da-politica-externa-brasileira-em-cerimonia.html
Brasil fabrica VLS (Veículo Lançador de Satélites, um eufemismo para mísseis de longo alcance) em parceria com a Ucrania: http://movv.org/2008/11/25/o-foguetao-brasileiro-o-vls-1-sera-lancado-em-2010-e-dos-planos-subsequentes-para-o-mesmo/
Brasil comprará caças franceses, norte-americanos ou suecos: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4895853-EI7896,00-Dilma+ampliara+concorrencia+para+compra+de+cacas+diz+jornal.html

Não sou militar e para falar a verdade detesto militares. Tenho tanto desprezo por militares que se fosse Presidente enviaria a maioria dos soldados e oficiais brasileiros para uma guerra sem o menor remorso. Depois lhes negaria as condições necessárias para obter a vitória. Na verdade eu os abandonaria para que fossem exterminados. No Brasil, menos soldados é igual a mais estabilidade política, maior liberdade civil e menos despesas militares – três coisas que para mim são mais valiosas que soldados ou armamentos. Mas já que estamos tratando deste assunto desagradável tecerei alguns comentários sobre estratégia militar.
Responda rápido:

1- Qual o melhor meio de evitar uma guerra?

R: Convencer o inimigo de que ele será exterminado no seu território caso ouse lançar um ataque.

2- Qual o melhor meio para fazer isto?

R: Depende do desenvolvimento tecnológico. Na idade da pedra era a estaca pontiaguda e o machado de pedra. Há 4.000 anos eram a espada de bronze, a funda e a biga de guerra. Há 2.000 anos era a espada de ferro, a lança com ponta deste metal e as máquinas de sítio. Há 500 anos era o sabre de aço, os canhões móveis e os barcos a vela armados. Há 100 anos eram o canhão raiado de grande porte, o barco a vapor blindado e armado e a metralhadora.
3- Há 50 anos eram os submarinos nucleares, tanques de guerra, caças a jato, bombardeiros e a misseis nucleares intercontinentais?

R: Não. Há cinquenta anos apenas os mísseis nucleares intercontinentais garantiam a inocorrência de guerra, porque todo as outras máquinas de guerra virariam poeira contaminada antes de serem usadas. Mesmo que não fossem destruídas num ataque nuclear as máquinas convencionais de guerra se tornariam inúteis, pois a destruição física e econômica dos países que elas defenderiam impediriam abastecer as tropas da munição de boca e de guerra.

4- O que o Brasil precisa para ficar em paz?

R: Precisa ter mísseis nucleares de longo alcance modernos e desenvolver sistemas eletrônicos para garantir que eles chegarão no seu alvo. O resto é apenas decoração para impressionar o povo nas paradas militares e fazer a alegria de fabricantes de armamentos e dos moleques descartáveis que os operam.
Uma parte da imprensa comemora as novas aquisições militares brasileiras a outra se mostra preocupada somente com quem será o fornecedor das bugigangas de matar. Tem um bocado de babaca fardado e civil também acreditando que o país ficará mais seguro comprando brinquedinhos russos, franceses e americanos. Alguns até sonham com protagonismo militar, que é uma forma de estimular o terrorismo dentro do Brasil e colher cadáveres no exterior. Pessoalmente, acho tudo isto um desperdício de tempo e de dinheiro.
Se é para infundir terror num inimigo em potencial ou fazemos o que é necessário ou continuaremos a comprar equipamento militar caro que se tornará obsoleto em 10 anos ou inútil numa guerra de verdade. Os meios de destruição mais terríveis tem que estar à disposição, o resto é absolutamente dispensável.

Por CMI Brasil

Por fábio de oliveira ribeiro
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