SE A SUPREMA CORTE DOS EUA DERRUBAR O TARIFAÇO, O GOVERNO PODE TER DE DEVOLVER ATÉ US$ 1 TRILHÃO ATÉ JUNHO DE 2026; A CASA BRANCA JÁ MONTA UM PLANO B COM LEIS ALTENATIVAS


Suprema Corte pode anular tarifaço de Trump; Casa Branca calcula devolver US$ 200 bilhões agora e até US$ 750 bilhões–1 trilhão em junho de 2026

Escrito porBruno Teles
Pequenos produtores e importadores de itens como suco de laranja lideram ações judiciais, alegando inviabilidade de negócios.

Do lado global, parceiros comerciais aguardam a definição da Suprema Corte dos EUA antes de fechar acordos, temendo instabilidade jurídica.

Isso afeta diretamente exportadores brasileiros e de outros países, que viram tarifas súbitas elevar custos de entrada nos EUA.

Quanto pode custar a devolução do tarifaço

Segundo cálculos divulgados pelo Times Brasil, a devolução imediata somaria US$ 200 bilhões.

Caso a decisão final da Suprema Corte dos EUA só seja publicada no verão de 2026, o valor pode alcançar entre US$ 750 bilhões e US$ 1 trilhão.

Esse montante corresponde a anos de arrecadação tarifária e representa risco fiscal para a Casa Branca.

O impacto seria sentido nas contas públicas e na credibilidade internacional do país, em um momento em que os EUA já enfrentam pressões internas por déficit elevado.
Onde entra o plano B da Casa Branca

Sem a lei de emergência, o governo poderia recorrer a dois dispositivos já existentes.

A Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio de 1962, que permite tarifas por razões de segurança nacional em setores específicos, e a Seção 301 do Código de Comércio de 1974, usada para investigar violações de direitos comerciais.

O problema é que ambas exigem investigações formais e procedimentos demorados, o que retira de Trump a “canetada” imediata que caracterizou o tarifaço.

Especialistas apontam que a perda de velocidade pode enfraquecer a posição dos EUA em mesas de negociação.

Por que a decisão da Suprema Corte dos EUA importa ao Brasil

Para exportadores brasileiros, sobretudo do agronegócio e da indústria, o veredito da Suprema Corte dos EUA definirá se haverá devolução de tarifas e abertura maior do mercado americano.

Setores como o de suco de laranja já contestaram tarifas específicas que afetaram diretamente o Brasil.

Se a Corte derrubar a lei de emergência, a tendência é de maior previsibilidade nas relações comerciais, mas com menos poder de barganha unilateral dos EUA.

Isso poderia favorecer países emergentes em disputas tarifárias.

A avaliação é que o plano B da Casa Branca não terá a mesma força do atual modelo.

Sem a lei de emergência, tarifas serão mais lentas, mais setoriais e menos abrangentes.

Para críticos, isso devolve segurança jurídica ao comércio global; para Trump, representa perda de poder estratégico.

Você acredita que a Suprema Corte dos EUA deve anular o tarifaço, mesmo que isso custe até US$ 1 trilhão aos cofres americanos? Ou o instrumento emergencial ainda é necessário para proteger a economia? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir sua análise.

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