Intercept Brasil integra ação global pela liberdade de imprensa em Gaza




A matança de jornalistas em Gaza não é um efeito colateral das políticas genocidas de Israel. É uma parte central de seu projeto. Afinal, sem jornalistas para reportar, não há provas dos crimes.

Estima-se que pelo menos 270 jornalistas palestinos já foram mortos pelo exército israelense desde outubro de 2023. Ainda há muitos outros que ficaram feridos e seguem enfrentando ameaças constantes apenas por fazerem seu trabalho: noticiar os fatos. Para você ter uma ideia, esse número é maior do que a Primeira e a Segunda Guerra, além de superar também as guerras do Vietnã, Iugoslávia, Ucrânia e a da Síria.

No ritmo em que jornalistas estão sendo mortos em Gaza pelas forças de Israel, logo não haverá mais ninguém para registrar e denunciar a situação dos palestinos.

Israel segue se recusando a conceder a jornalistas de fora de Gaza acesso independente ao território palestino – uma situação sem precedentes na guerra moderna. Enquanto jornalistas locais, os mais bem posicionados, enfrentam deslocamento e fome.

O que estamos testemunhando é um ataque direto à liberdade de imprensa e ao direito à informação. Diante de todos estes ataques, o silêncio não nos cabe.

O Intercept Brasil, de forma inédita, se junta ao Global Media Blackout — Gaza Press Freedom, cerca de 150 veículos de comunicação de aproximadamente 50 países, assim como a jornalistas e organizações de liberdade de imprensa, para exigir que Israel abra as fronteiras de Gaza, permitindo que jornalistas internacionais possam exercer livremente suas funções e que suas obrigações internacionais de proteção aos jornalistas como civis sejam cumpridas.

Hoje, além do Intercept Brasil, apenas mais um veículo brasileiro une forças nesta ação coordenada em prol da liberdade de imprensa: a Agência Pública.

O que nos leva a questionar: Por que a vida de mais de 200 jornalistas assassinados por Israel não é suficiente para unir forças e exigir o direito básico à informação?

Junte-se a nós nesta luta, compartilhe esta newsletter com colegas, familiares e amigos. Além de compartilhar, pressione outros veículos brasileiros nas redes sociais: por que O Globo, Folha, Estadão e UOL não aderiram a esta ação?

Use as hashtags: “#ProtectJournalistsInGaza #LetReportersIntoGaza”, marque jornalistas, cobre seus parlamentares. A pressão popular faz a diferença.

A verdade sobre o genocídio promovido por Israel em Gaza precisa prevalecer, ainda que a maioria dos veículos brasileiros insista em diminuir e ignorar os fatos





GAZETA SANTA CÂNDIDA, JORNAL QUE TEM O QUE FALAR.

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