OS SINTOMAS MAIS COMUNS DE ALZHEIMER

A descoberta precoce da doença pode ajudar a desacelerar a progressão dos sintomas

Existem duas proteínas ligadas a Alzheimer – beta-amiloide, que forma placas no cérebro, e tau, que em um estágio posterior se acumula dentro das células cerebrais. Níveis elevados dessas proteínas em combinação com comprometimento cognitivo já foram a base para o diagnóstico de Alzheimer. Mas quando é possível perceber os sintomas?

Mudanças ocorrem no cérebro entre dez e vinte anos antes de o paciente apresentar qualquer sintoma claro. É somente quando a tau começa a se espalhar que as células nervosas morrem e a pessoa em questão experimenta os primeiros problemas cognitivos. É por isso que o Alzheimer é tão difícil diagnosticar em seus estágios iniciais.
Créditos: Andreus/istock

Lapsos de memória podem ocorrer já na fase inicial de Alzheimer

Principais sintomas de Alzheimer

No início, os sintomas podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro. Problemas de memória e dificuldade principalmente em lembrar informações recentemente aprendidas são normalmente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer.

Consoante a Alzheimer’s Association, além da perda de memória, outros sintomas incluem: Problemas para completar tarefas que antes eram fáceis

Dificuldades para a resolução de problemas

Mudanças no humor ou personalidade; afastamento de amigos e familiares

Problemas com a comunicação, tanto escrita como falada

Confusão sobre locais, pessoas e eventos

Alterações visuais, como problemas para entender imagens

Familiares e amigos podem notar os sintomas de Alzheimer e de outras demências progressivas antes da pessoa que está passando por essas mudanças. Nesse caso, é importante orientar a pessoa a buscar uma avaliação médica para encontrar a causa desses sintomas.
Quais foram as principais descobertas?

Os pacientes com Alzheimer apresentavam níveis mais elevados de bactérias relacionadas à inflamação em suas amostras de fezes.

Esses níveis apresentaram uma correlação direta com o grau de comprometimento cognitivo dos pacientes.

A pesquisa foi muito além, transferindo o microbioma intestinal dos pacientes para ratos saudáveis, que, após o procedimento, começaram a desenvolver sintomas associados à doença.

Qual é a relação com a neurogênese do hipocampo?

O estudo também revolucionou ao observar a neurogênese do hipocampo, ou seja, o processo de criação de novos neurônios nessa região do cérebro.

Foi constatado que ratos que receberam a bactéria intestinal de paciente com Alzheimer produziram menos células nervosas novas, resultando em problemas de memória.

As descobertas apontam para a necessidade de novas pesquisas sobre a doença de Alzheimer, especificamente relacionadas ao microbioma intestinal e sua possível influência no desenvolvimento da doença.

Essa descoberta promissora abre caminho para o desenvolvimento de tratamentos eficazes que podem contribuir significativamente para a prevenção e o controle da doença.

GAZETA SANTA CÂNDIDA, JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

Postar um comentário

0 Comentários