DATAFOLHA: SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE, LULA VENCERIA NO 1º TURNO

Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro no 1º turno. Em simulações de segundo turno, Bolsonaro também perde para Ciro e Doria. Rejeição ao atual presidente atinge patamar recorde. Veja os números do novo Datafolha e de outros institutos que também divulgaram pesquisas nesta semana

O Datafolha divulgou nesta sexta-feira (9) a sua mais nova pesquisa para a eleição presidencial de 2022. O levantamento revela que Lula ampliou a vantagem sobre Bolsonaro e venceria a eleição já no primeiro turno, uma vez que a soma dos índices de todos os outros candidatos é menor que a de Lula.

Veja o resultado da pesquisa estimulada de intenção de voto no 1º turno:

CENÁRIO A


Lula (PT): 46%
Jair Bolsonaro (sem partido): 25%
Ciro Gomes (PDT): 8%
João Doria (PSDB): 5%
Luiz Henrique Mandetta (DEM): 4%
Em branco/nulo/nenhum: 10%
Não sabe: 2%


CENÁRIO B

Lula (PT): 46%
Jair Bolsonaro (sem partido): 25%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Luiz Henrique Mandetta (DEM): 5%
Eduardo Leite (PSDB): 3%
Em branco/nulo/nenhum: 10%
Não sabe: 2%

No levantamento anterior, divulgado em maio, Lula tinha 41%; Bolsonaro, 23%; Moro, 7%; e Ciro, 6%. Luciano Huck (sem partido) aparecia com 4%, Doria com 3%, Mandetta com 3% e João Amoêdo (Novo) com 2%.


Pesquisa espontânea de intenções de voto no 1º turno

Lula (PT): 26%
Jair Bolsonaro (sem partido): 19%
Ciro Gomes (PDT): 2%
Outros: 2%
Em branco/nulo/nenhum: 7%
Não sabe: 42%

Simulações de 2º turno:

Lula (PT): 58%
Bolsonaro (sem partido): 31%
Em branco/nulo/nenhum: 10%
Não sabe: 1%

Lula (PT): 56%
Doria (PSDB): 22%
Em branco/nulo/nenhum: 20%
Não sabe: 1%


Ciro (PDT): 50%
Bolsonaro (sem partido): 34%
Em branco/nulo/nenhum: 15%
Não sabe: 1%

Doria (PSDB): 46%
Bolsonaro (sem partido): 35%
Em branco/nulo/nenhum: 18%
Não sabe: 1%

REJEIÇÃO


Bolsonaro: 59%
Lula: 37%
Doria: 37%
Ciro: 31%
Mandetta: 23%
Eduardo Leite: 21%
Rejeita todos/não votaria em nenhum: 2%
Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%
Não sabe: 1%

POR SEGMENTO

Segundo o Datafolha, a preferência pelo petista fica acima da média entre brasileiros com escolaridade fundamental (56%), na parcela dos mais pobres, com renda familiar de até 2 salários (57%), na região Nordeste (64%), entre pretos (57%) e pardos (50%), no segmento dos católicos (51%) e entre desempregados que buscam emprego (64%).

Entre os mais ricos, Bolsonaro fica à frente do ex-presidente: 41% a 21% entre quem tem renda familiar de 5 a 10 salários, e 36% a 22% na faixa de renda familiar acima de 10 salários. No segmento de empresários, o atual presidente também lidera, com 52% das intenções de voto, contra 25% do petista. No segmento evangélico, há um empate estreito entre Lula (37%) e Bolsonaro (38%).

A pesquisa ouviu 2.074 pessoas nos dias 7 e 8 de julho em 146 cidades brasileiras. Foram entrevistadas pessoas acima de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

VEJA ABAIXO AS ÚLTIMAS PEQUISAS ELEITORAIS DIVULGADAS POR OUTROS INSTITUTOS

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LULA TEM 14 PONTOS DE VANTAGEM SOBRE BOLSONARO, REVELA PESQUISA CNT/MDA

Lula e Ciro Gomes venceriam Jair Bolsonaro em uma eventual disputa no segundo turno. Levantamento mostra ainda que a maioria do eleitorado considera que o mais importante no pleito do próximo ano é que Bolsonaro não seja reeleito. 

Veja os números



O ex-presidente Lula (PT) lidera a pesquisa de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022. É o que mostra a Pesquisa CNT de Opinião, divulgada nestas segunda-feira (5).

O petista mostra vantagem sob o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tanto no voto estimulado, em que são apresentados os candidatos, quanto no espontâneo. Os dois políticos são os únicos com mais de dois dígitos na intenção de votos, Ciro Gomes, com 5,9% aparece em terceiro, empatado com Sergio Moro.


VEJA OS NÚMEROS:


Lula (PT): 41,3%
Bolsonaro (sem partido): 26,6%
Ciro Gomes (PDT): 5,9%
Sergio Moro (sem partido): 5,9%
João Doria (PSDB): 2,1%
Luiz Henrique Mandetta (DEM): 1,8%
Branco/nulo: 8,6%
Indecisos: 7,8%


No voto espontâneo, quando os nomes dos candidatos não são apresentados ao entrevistado, Lula aparece com 27,8% contra 21,6% de Jair Bolsonaro. Ciro Gomes é o único além deles a pontuar acima de um dígito, com 1,7%, enquanto 38,9% se disseram indecisos.

A pesquisa CNT de Opinião foi feita em parceria com o Instituto MDA entre os dias 1º e 3 de julho de 2021. Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

De acordo com o levantamento CNT, se a eleição fosse hoje, Bolsonaro perderia em um eventual segundo turno tanto para Lula quanto para Ciro Gomes, mas venceria se a disputa fosse contra João Doria.


SEGUNDO TURNO:

Lula 52,6% x 33,3% Bolsonaro; branco/nulo: 11,5%
Ciro Gomes 43,2% x 33,7% Bolsonaro; branco/nulo: 18,8%
Bolsonaro 36,3% x 33,5% João Doria; branco/nulo: 25,7%


Lula ainda venceria João Doria por 51,9% contra 18,1% do tucano; 25,6% disseram que votaria branco ou nulo nesse cenário.

Entre os entrevistados, 41,1% acham que o eleitor terá boas opções em 2022, mas apenas 7,3% consideram que as alternativas são ótimas. Outros 26,4% acham que o eleitor só terá opções ruins e 17,9% acreditam que as alternativas são péssimas.

Prioridade

Segundo a pesquisa, 40,3% preferem que Lula volte a ser presidente, enquanto 25,1% querem que Bolsonaro seja reeleito. A chamada “terceira vida” seria o ideal para 30,1%, com um candidato sem ligações com o petista ou com o atual presidente.

O levantamento mostra que 45,1% consideram que o mais importante no pleito do próximo ano é que Bolsonaro não vença a eleição, enquanto 27,7% priorizam que Lula não vence; 21,2% não querem nenhuma das duas opções.

Rejeição

Caso Jair Bolsonaro seja candidato, 22,8% disseram que votariam nele com certeza, enquanto 11,6% entendem que o atual presidente é uma possibilidade. Ao mesmo tempo, 61,8% não votariam em Bolsonaro de nenhuma maneira. Apenas 0,4% não conhecem o presidente.

No caso de Lula, 35,4% dos eleitores votariam nele com certeza, enquanto 17,1% pensam em escolher o petista na corrida eleitoral de 2022. Por outro lado, 44,5% não votariam Lula de jeito nenhum; 0,1% não conhecem o ex-presidente.

Depois de Bolsonaro, a maior rejeição é de João Doria: 57,9% dizem que não votariam no tucano de jeito nenhum, enquanto 1,5% votariam com certeza e 16,5% poderiam elege-lo como presidente.

Em relação à Ciro Gomes, 52,4% não o elegeriam de nenhuma maneira; 4,3% com certeza votariam no pedetista e 24,7% poderiam votar ele; 10,9% não conhecem o pré-candidato.

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LULA AMPLIA VANTAGEM SOBRE BOLSONARO E VENCERIA NO 1º TURNO, MOSTRA PESQUISA IPEC/ IBOPE



Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro e venceria no 1º turno, mostra nova pesquisa Ipec (ex-Ibope). Se considerados apenas os votos válidos, o ex-presidente chega a 56%. Resultado entre segmentos evangélico e católico preocupa Bolsonaro
Bolsonaro e Lula (Imagem: Ricardo Stuckert)

RBA


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva supera Bolsonaro em 26 pontos percentuais e estaria próximo de vencer em primeiro turno se as eleições presidenciais fossem hoje. Segundo pesquisa do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), Lula lidera a preferência do eleitorado com 49%, enquanto Bolsonaro aparece com 23%.

Ainda segundo a pesquisa, o ex-presidente já aparece com larga vantagem também entre os evangélicos, 43% a 32%, e entre os católicos, 52% a 20%.

De acordo com a pesquisa Ipec, além de Lula e Bolsonaro os demais nomes tidos como potenciais candidatos não ultrapassam dois dígitos. Por exemplo, Ciro Gomes (PDT), teria 7%; João Doria (PSDB), 5%; e o ex- ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 3%.

VEJA OS NÚMEROS:

Votos totais:
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 49%
Jair Bolsonaro (sem partido): 23%
Ciro Gomes (PDT): 7%
João Doria (PSDB): 5%
Luiz Henrique Mandetta (DEM): 3%
Brancos / Nulos: 10%
Não sabem / Não responderam: 3%.

Se excluídos os brancos e nulos e considerados apenas os votos válidos, Lula tem 56% e Bolsonaro 26%. São os votos válidos que definem uma eleição.


A consulta foi feita presencialmente, com 2.002 eleitores, em 141 municípios, entre 17 e 21 de junho. Antes, portanto, de estourar o escândalo da compra superfaturada em mais de 1.000% da vacina indiana Covaxin. Antes, também, de Jair Bolsonaro perder covardemente a estribeira diante de uma jornalista em Guaratinguetá. E, ainda, de o presidente ter uma passagem humilhante pelo Rio Grande no Norte, ontem (24), onde chegou a pegar um menino no colo e arrancar-lhe a máscara.

Reprovação e rejeição

Entre o levantamento anterior e o atual, o Brasil superou 500 mil mortes pela covid-19. O movimento por Fora Bolsonaro realizou protestos gigantes em 29 de maio e em 19 de junho – e há mais um marcado para 24 de julho. E a CPI da Covid passou a levantar fortes indícios de crime de responsabilidade cometidos pelo governo federal.


A pesquisa Ipec traz ainda dados devastadores sobre a rejeição em alta do presidente Jair Bolsonaro, enquanto a de Lula está em baixa. Responderam que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum 62% dos entrevistados, ante 56% que tinham essa opinião no levantamento anterior, em fevereiro. Já o ex-presidente Lula, que tinha 44% de rejeição, agora tem 36%.

Isso porque o instituto verificou também um forte movimento de reprovação de Bolsonaro. De acordo dados do Ipec (instituto criado pela estatística Márcia Cavallari, ex-Ibope), 50% da população acha o governo ruim/péssimo (eram menos de 40% os que pensavam assim há quatro meses). Já o percentual dos que dizem que o governo Bolsonaro é ótimo/bom caiu de 31% para 23%.

O Ipec também apurou se o eleitor aprova ou desaprova a maneira de o presidente governar. Os que aprovam diminuíram de 38% para 30% desde fevereiro, enquanto a taxa de desaprovação foi de 58% para 66%.

No Nordeste, 73% dos entrevistados desaprovam o governo Bolsonaro, que tem maior aprovação no Sul, 36%, mas com desaprovação também forte na região (59%). Além disso, caiu de 36% para 30% os que responderam confiar no presidente. Já os que desconfiam, que antes eram 61%, agora são 68%.


GAZETA DO SANTA CÂNDIDA, JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

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