ELAS SE REVESTIRAM DE HUMILDADE E SE MOLDARAM EM SANTIDADE


Teresa de Lisieux

                                                     Santa Teresa de Ávila
Aprendemos das freiras carmelitas Santa Teresinha do Menino Jesus – Teresa de Lisieux - francesa (2/1/1873 – 30/9/1897) e Santa Teresa de Ávila - espanhola (28/3/1515 – 4/10/1582) que a oração é o maior patrimônio gratuito da humanidade, uma poderosa substância disponível que recompõe, fortalece, consolida e acende a espiritualidade do ser humano 24 horas, diariamente. Quem ora, trabalha para o reino e pratica o bem vive melhor tanto nas horas desafiadoras, de dor e de enfermidades, quanto nos momentos de alegria e bem estar do próximo. Deus e as santas acima nominadas não moram lá longe, mas estão aqui e ali nos quatro cantos da terra protegendo, curando, convertendo, corrigindo desvios de rumos e condutas erradas.

Dispor todos os dias de algum tempo para unir-se com o Proprietário da Vida é pura sabedoria. Portanto, não permita que o barulho das ruas e as mazelas nas mídias ensurdeçam os ouvidos, ceguem os olhos, apaguem a memória, roubem horas preciosas. Dialogar com o Verbo Encarnado e conversar intimamente com as duas freiras carmelitas são formas espontâneas e instantâneas de alimentar a mente, o coração e a alma. Concretamente, são alimentos acessíveis e disponíveis que sustentam, integram, fortalecem, protegem, abrem largas portas à paz, serenidade e unidade.

No silêncio da oração, faça pedidos, agradeça e receba graças. Partilhe com as santas tudo o que possui: dons, otimismo, entusiasmo, alegrias, dores, dúvidas. Não se intimide, nem desanime frente à pavorosa e devoradora covid-19. Muitas enfermidades são consequência da desunião, bagunça mundial, desentendimentos, injustiças, inversão de valores, falta de unidade e solidariedade, apagão de lideranças. Convictos, pedimos que não se apavore frente a tormentas, pesadas cruzes e fatigas. Siga em frente mais forte do que Jó e tão fervoroso quanto às santas Teresas. Ontem à noite (30 de setembro), ao término de aula virtual de iniciação à vida cristã, menino de 11 anos concluiu as orações com a catequista grifando: “O céu é a terra dos viventes oradores e obreiros; a terra é o céu que edificamos bem próximo de nós.”

Pedro Antônio Bernardi – economista, jornalista, 
professor, palestrante. (pedro.professor@gmail.com).


GAZETA SANTA CÂNDIDA, JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

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