| foto Alexander F. Yuan/AFP | |
| Documentos revelam que familiares de altos dirigentes comunistas têm nomes em sociedades "offshore" |
nomeadamente nas Ilhas Virgens Britânicas. Também 15 das maiores empresas privadas e estatais enviaram dinheiro para paraísos fiscais.
A investigação mostra também que bancos ocidentais tiveram um papel fundamental na movimentação do dinheiro. Pricewaterhousecoopers, UBS e Credite Suisse são algumas das mais conhecidas instituições financeiras que, segundo a investigação revelada esta quarta-feira, atuaram como intermediários na criação de empresas nos "offshores".
Os jornalistas do CIJI tiveram acesso a cerca de 200GB de dados financeiros de apenas duas empresas registadas nas Ilhas Virgens Britânicas. A informação, analisada em conjunto pelo CIJI e pelos pelos periódicos que a publicam, revela que 21 000 clientes provenientes da China e de Hong Kong usaram paraísos fiscais para evitar impostos e movimentar dinheiro para fora do país.
Desigualdade entre ricos e pobres
A lei chinesa não obriga a que a informação financeira dos dirigentes do regime seja revelada publicamente, pelo que este tipo de movimentações de dinheiro para fora do país manteve-se, até agora, opaco e desconhecido do povo chinês.

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