MÉTODO POR TRÁS DOS ASSASSINATOS DE JORNALISTAS EM GAZA





Mais seis profissionais de imprensa foram assassinados por Israel no sul de Gaza. As seis vidas ceifadas no bombardeio duplo ao Hospital Nasser se somam não apenas aos assassinatos de Anas al-Sharif e outros três jornalistas da Al-Jazeera, mas aos mais de 270 colegas também assassinados em Gaza desde outubro de 2023.

Enquanto todo este sangue inocente é derramado, a cobertura majoritária da imprensa brasileira e a "comunidade internacional" insistem em ignorar o caráter sistemático dos ataques aos profissionais da imprensa.

Isso a torna não apenas cúmplice, mas agente ativa na legitimação do projeto colonial israelense que ignora as circunstâncias específicas de todos os assassinatos dos nossos colegas de profissão.

Os ataques a jornalistas em Gaza não são um acaso – são um pilar essencial no apartheid colonial de Israel implementado na Palestina. Quem espera reação coerente e necessária da grande mídia brasileira – não por ingenuidade, mas por respeito aos valores éticos mais básicos da profissão – vai se decepcionar.

Com o nosso jornalismo independente conseguimos não apenas denunciar, mas nos solidarizar e nomear sem reduzir o horror do genocídio em curso.

Como bem afirma Leila Salim, jornalista que narra sua vivência na cobertura em Gaza para o Intercept Brasil: "Não causa exatamente surpresa, mas deve causar indignação, que a maior parte da imprensa brasileira tenha cumprido o papel de linha auxiliar e órgão executivo da 'Célula de Legitimação' do apartheid israelense."

Enquanto a imprensa brasileira legitima o apartheid israelense, o Intercept Brasil denuncia cada crime. Nosso jornalismo sobre a Palestina incomoda porque:
Chama genocídio de genocídio
Não aceita a "neutralidade" cúmplice
Dá voz aos silenciados pela grande mídia

Apoie quem tem coragem de enfrentar o poder.




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