RELACIONAMENTO UNILATERAL: QUANDO SÓ VOCÊ SE FAZ


Você sente que está sempre se esforçando mais? Que é sempre você quem manda mensagem, quem propõe os encontros, quem resolve os conflitos e quem carrega a relação nas costas? Se a resposta for sim, talvez você esteja vivendo um relacionamento unilateral – aquele tipo de vínculo em que só um dos lados se faz, se entrega e sustenta a conexão.

O que é um relacionamento unilateral?

Um relacionamento unilateral acontece quando há um desequilíbrio constante de dedicação. Enquanto uma das partes investe tempo, energia, carinho e comprometimento, a outra apenas recebe, sem retribuir na mesma medida. Pode parecer amor no início, mas, com o tempo, esse tipo de relação se transforma em um fardo emocional.

Sinais de que a relação depende só de você

Você toma todas as iniciativas : marca encontros, começa as conversas, pede desculpas, tenta resolver as crises.

O outro é sempre distante ou indiferente : não demonstra entusiasmo, não pergunta sobre seu dia, não compartilha planos ou sentimentos.

Você sente que precisa se esforçar o tempo todo para manter o vínculo vivo.

Quando há um problema, você lida sozinho : ele não conversa, não se responsabiliza, não tenta melhorar.

Suas necessidades são ignoradas : seus sentimentos são minimizados ou tratados como exagerados.

Os impactos emocionais

Viver um relacionamento unilateral é emocionalmente exaustivo. A sensação de estar sempre correndo atrás de algo que nunca vem pode levar ao desgaste psicológico, baixa autoestima e até depressão. Uma pessoa que se faz demais começa a duvidar do próprio valor e se pergunta: “Por que ele não faz o mesmo por mim?”

Por que nos submetemos a isso?

Muitas vezes, a raiz está na esperança de que o outro mude. Há também o medo da solidão, o apego à imagem idealizada da relação ou traumas do passado que alimentam padrões de autoanulação. Em outros casos, uma pessoa pode ter aprendido a amar dessa forma: sempre se fazendo, mesmo sem receber nada em troca.

Como sair desse ciclo?

Reconheça a realidade : pare de circunstância a ausência do outro. Observe os fatos com clareza.

Reavalie seus limites : até que ponto vale a pena insistir sozinha?

Converse com o parceiro : exponha como você se sente e veja se há disposição para mudar.

Cuide da sua autoestima : lembre-se de que você merece reciprocidade.

Considere se poupar : quando o outro não muda, talvez o mais saudável seja sair dessa relação.

Amor saudável é via de mão dupla

Relacionamento bom não é o que te faz sentir que precisa lutar o tempo inteiro para ser amado. É aquele em que há troca com agenda31 ,cuidado mútuo e respeito. Se só você se fizer, talvez já seja hora de se fazer para si mesma. Afinal, quem ama também merece ser amado – e não apenas sobrevive dentro de um vínculo que machuca.

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