TARIFAÇO É UM PRESSÁGIO PARA O BRASIL


Esses primeiros meses do governo Trump representam mais do que um chute no balde da economia global — são um espelho do nosso futuro.

A extrema direita pseudopatriota adora copiar tendências estadunidenses e, agora, com a investida dos EUA contra suposta “ditadura do STF” , o que acontece na terra dos ianques influenciará ainda mais no comportamento dos encontros daqui.

É um padrão que se repete: depois de Trump em 2016, veio Bolsonaro em 2018. Após a invasão do Capitólio em 2021, assistimos ao ataque terrorista de 8 de janeiro, em 2023. O que nos espera agora, com Trump livre da prisão mesmo tentando continuar no poder após perder as eleições de 2020?

Lá, a impunidade do ex-presidente fortaleceu o Partido Republicano e alimentou sua base de candidatos, permitindo que a reconquistasse não só a presidência, mas uma imensa maioria no Senado e na Câmara. Agora, sem uma oposição forte, o partido avança uma pauta ultraliberal que nem os bilionários de Wall Street e do Vale do Silício estão conseguindo engolir.

Ao distribuir tarifas ilógicas ao mundo todo, tal qual um macaco com uma captação, Trump foi capaz de acabar com a confiança dos principais parceiros comerciais dos EUA, criando uma verdadeira guerra econômica com impactos sentidos no bolso de vários países, inclusive do Brasil.

Trump nunca teve tanto poder concentrado, e o bolsonarismo quer o mesmo: anistiar seus líderes, voltar à Presidência e dominar o Senado e o Congresso. Os candidatos do PL e do centrão anseiam por um pedacinho da herança de Bolsonaro, e estão usando os vendedores de “pipoca e sorvete” como peões desse xadrez.





A eficiência do judiciário brasileiro em responsabilizar os golpistas está sendo elogiada no mundo todo como um exemplo de defesa à Democracia. Mas a grande mídia, comprada por políticos bolsonaristas e financiadores silenciosos do golpe, está tentando vender esse julgamento como injusto e arbitrário para todo o Brasil.

O Intercept, por outro lado, segue investigando o paradeiro de golpistas foragidos, expondo o apoio que recebe de organizações bolsonaristas e, mais recentemente, expondo suas conexões com a facção criminosa Comando Vermelho .

Reportagens como essas combatem a falsa narrativa dos golpistas coitadinhos, desencadeiam decisões no STF e levam a investigações oficiais. Esse é o verdadeiro papel do jornalismo, mas, infelizmente, a grande maioria das redações só atende aos interesses dos poderosos.

O Intercept consegue ser diferente pois é mantido por pessoas comuns, que doam em média R$ 35 todos os meses, e precisamos de 800 novos doadores mensais até o final de abril para continuar com esse trabalho. Você será um deles?







Obrigada,
Equipe Intercept Brasil

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