CURITIBA: LINHA VERDE É MAIOR OBRA VIÁRIA DA HISTÓRIA RECENTE DE CURTIBA INTEGRA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

                                                                                                     Foto: Daniel Castellano/SMCS
Vista aérea da Linha Verde Norte no trevo do Atuba que teve o tráfego liberado hoje. 

Iniciada em janeiro de 2022, a obra do Lote 4.1 da Linha Verde é coordenada pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) e executada pelo consórcio TC-Linha Verde, vencedor da licitação realizada naquele ano e formado pelas empresas Compasa Ltda e TCE Engenharia Ltda.

O investimento previsto em contrato para a execução das obras é de R$ 178 milhões, com parte custeada pelo município e outra financiada pela Caixa Econômica Federal, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para Mobilidade Urbana e Trânsito, Apoio a Sistemas de Transporte Público Coletivo Urbano.

“Conseguimos concretizar a maior obra viária da história recente da cidade e com isso desatamos um dos mais complicados nós no trânsito”, disse o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues.

De acordo com ele, foram priorizados os trabalhos indispensáveis para a liberação segura ao trânsito, para solucionar os congestionamentos e promover o avanço viário, mas, ao longo dos próximos meses, serão concluídas também as obras secundárias.

O projeto é de responsabilidade do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) com supervisão da Falcão Bauer.

“A Linha Verde é de singular importância para o desenvolvimento da capital em conjunto com os municípios vizinhos. Com grande empenho, o prefeito Rafael Greca cumpre o compromisso de colocar em operação de Norte a Sul, em toda a sua extensão, esse eixo de integração e de desenvolvimento interurbano”, disse o presidente do Ippuc e secretário de Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur.

Ele ressalta ainda que a obra é um anseio dos curitibanos que vira realidade. “A consolidação da urbanização ao longo do trecho urbano da antiga BR fortalece ainda mais a economia de Curitiba, permitindo maior oferta de habitação, de serviços diversos e também do comércio e indústrias”, completa Jamur.
Asfalto novo em 39 ruas

Ao mesmo tempo em que as novas pistas e viadutos foram ganhando forma, a Prefeitura investiu na requalificação da malha viária nas ruas que ficam em um raio de 1 quilômetro da Linha Verde. Por meio do programa Asfalto Novo, de manutenção do pavimento, mais de 20 quilômetros de obras foram executados em 39 ruas dos bairros Atuba, Bairro Alto, Bacacheri e Tingui. Em algumas ruas, mais de um trecho foi contemplado com obras da Prefeitura de Curitiba que garantem asfalto novo.

Histórico

O Lote 4.1 teve dois contratos rescindidos antes de ser concluído. Inicialmente licitado em 2018, a empresa Terpasul foi contratada, mas o contrato foi rescindido em 2019 devido a atrasos e inconformidades. O segundo colocado, Consórcio Estação Solar, assumiu em dezembro de 2019, mas também não cumpriu o prazo, resultando em nova rescisão em dezembro de 2022.

Uma nova licitação em 2022 levou o Consórcio TC-Linha Verde a assumir as obras do Lote 4.1, com a ordem de serviço assinada em setembro. No final de 2023 começaram as primeiras liberações dos trechos concluídos dentro do lote.
Lotes entregues

O lote 4.1 é o terceiro da Linha Verde entregue na gestão de Rafael Greca e Eduardo Pimentel. Foram finalizados e colocados em funcionamento os lotes 3.1 da Linha Verde Norte, entre o Viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral até as proximidades do Hospital Vita, com extensão aproximada de 2,46 km, e o 3.2, com extensão de 2,8 km, que inclui a trincheira que liga a Rua Fúlvio José Alice, no Bairro Alto, à Rua Amazonas de Souza Azevedo, no Bacacheri.

Em transformação

A Linha Verde estará sempre em transformação dada a sua característica: uma rodovia transformada em via urbana, com integração metropolitana do transporte público, alteração do uso e ocupação do solo para caráter urbano e implantação de calçadas, ciclovias, polos de desenvolvimento econômico e social no entorno das estações.

É a dinâmica da evolução da cidade pautando as transformações necessárias para a integração do eixo no cenário urbano.
                                                                       Foto: Daniel Castellano/SMCS


“O sentimento de dever cumprido tem a mesma dimensão da responsabilidade pelo trabalho que é e será contínuo para sempre. Assim como a cidade, que está sempre em construção, exigindo avanços, a Linha Verde, que atravessa 22 bairros por um eixo de 22 km, vai demandar novos projetos e intervenções”, completou o secretário de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues.

Mesmo com a liberação das pistas ao trânsito, seguem obras complementares na região do Atuba, com serviços de implantação de calçadas, iluminação e paisagismo em alguns trechos.
                                                                                 Foto: Daniel Castellano/SMCS

Na Estrada da Ribeira está em fase final a implantação do pavimento na via marginal esquerda e em vias que dão acesso à Linha Verde. Obras acessórias estão em andamento nas ruas Roaldo Brun, Bernardo Bubniak e Antônio de Cristo.

Paralelamente às intervenções do Lote 4.1, e a partir de contratos distintos, estão em andamento também a implantação de cinco estações-tubo na Linha Verde: Estações Solar, Atuba, Avenida das Torres (Guabirotuba), Jardim Botânico (Jardim Botânico) e Universidade Federal do Paraná - Centro Politécnico (Jardim das Américas). As estações-tubo estão em estágios diferentes de obras, porém, em dezembro estarão todas finalizadas.

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