FIM DA SADIA? EMPRESA DONA DA MARCA REGISTRA PREJUÍZO BILIONÁRIO


BRF, dona da Sadia e da Perdigão, anuncia prejuízo bilionário em 2022. Entenda o que está acontecendo com a multinacional.


Autor Ana Luisa


O mercado financeiro brasileiro foi abalado por mais uma notícia negativa. A BRF,uma das maiores empresas do ramo alimentício do mundo e dona da Sadia e da Perdigão, anunciou os resultados do quarto trimestre de 2022 e teve um prejuízo quase bilionário.

De acordo com o balanço da multinacional, o prejuízo nos últimos meses do ano passado chegou a R$ 956 milhões. Em comparação, apresentou um lucro líquido de R$ 964 milhões no mesmo período do ano retrasado.

Analistas do mercado já esperavam um desempenho negativo da empresa diante das condições do mercado interno e externo. A expectativa era de que a dona da Sadia ficasse cerca de R$ 130 milhões no vermelho, porém os números reais foram superiores a qualquer estimativa.
Empresa dona da Sadia tem prejuízo bilionário em 2022

A BRF surgiu em 2013 depois da união entre a Perdigão e a Sadia e se transformou em uma das maiores empresas do mundo no seu setor. Atualmente, a multinacional conta com 27 marcas no seu portifólio e mais de 100.000 funcionários em todo o mundo.
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Apesar disso, o ano de 2022 não foi bom para a empresa. Nesta quinta-feira (2), ela anunciou prejuízos quase bilionários do quarto trimestre daquele ano. Além disso, o resultado anual também foi negativo: a empresa fechou o balanço com um prejuízo de R$ 3,2 bilhões.

Muito diferente de 2021, quando a dona da Sadia apresentou um lucro no final do ano de R$ 517 milhões. De acordo com o comunicado da empresa, os motivos para a queda nos números foi a queda no preço da proteína animal no mercado internacional e a dificuldade de repassar os custos para o mercado interno.

E agora?

Mesmo com um prejuízo bilionário em 2022, a dona da Sadia não está em vias de deixar o mercado. No comunicado que informou sobre os prejuízos do ano passado, a multinacional revelou que já tem um plano para colocar R$ 4 bilhões em caixa.

O planejamento é começar um processo de desinvestimento, ou seja, corte de gastos. Porém, ela não especificou onde e como esses cortes seriam feitos.


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