CANDIDATOS NÃO DEIXAM CLARA SUA POSIÇÃO SOBRE O MERCADO DE APOSTAS

Regulamentação das apostas esportivas no Brasil ficará para 2023

(Imagem: reprodução)

Em outubro, daqui a menos de um mês, o Brasil vai às urnas para escolher o seu novo presidente para os próximos quatro anos. Entre os principais compromissos de campanha de cada um dos candidatos, eles não têm deixado claro os seus posicionamentos em relação ao mercado de apostas. Qual será a postura em relação a este assunto ao chegarem ao Palácio do Planalto, no dia 1º de janeiro de 2023?

Segundo o site Apostaconfiável, referência em apostas esportivas, o valor de mercado dos jogos de azar foi avaliado em R$ 19,9 bilhões, o que pode gerar uma arrecadação gigantesca de renda e ajudar diversas áreas da sociedade brasileira. Porém, até o momento, os presidenciáveis parecem não estar ligados a este detalhe e têm deixado o assunto de lado.

O que pensam os candidatos?

Tudo indica que esta pauta sobre a regulamentação dos mercados de apostas no Brasil vai ficar para o mandato do próximo chefe do poder executivo. O atual presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição, engavetou a MP 846, que determina a legalização das apostas de quota fixa até o fim de 2022. Isto foi feito a pedido da ala mais conservadora do Congresso Nacional.

Dá para perceber que Bolsonaro, que tem um perfil conservador, evita tocar neste assunto justamente por ser um ano tão importante, o de eleição. Caso contrário, ele desagradaria os seus eleitores.

Os principais concorrentes de Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT), não têm tido uma postura muito diferente. Recentemente, nenhum dos dois comentou o assunto. Isso faz com que jogadores e pessoas ligadas ao mercado de apostas esportivas fiquem às escuras.

Ir contra um projeto que prevê uma grande arrecadação de fundos e que geraria oportunidades não passaria uma boa imagem. Por outro lado, se os candidatos assumem uma posição 100% favorável ao jogo, eles podem perder os votos do público conservador. Sendo assim, o silêncio, com neutralidade, tem sido o caminho adotado.

Em fevereiro deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou, com 246 votos a favor e 202 contra, a legalização dos jogos de azar. Também é importante lembrar que o Partido dos Trabalhadores (PT), do candidato Lula, líder nas pesquisas, deu 35 votos contrários à legalização.

Agora, a pauta precisa ser votada no Senado. Ainda não há uma data definida para a realização deste pleito.


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