O vazamento de informações atingiu 20 milhões de coreanos. Autoridades afirmam que as administradoras vão assumir a responsabilidade por possíveis prejuízos.
Foi assim o dia inteiro em bancos e empresas de cartão de crédito na Coreia do Sul: pessoas procurando saber como estavam suas contas, todas temendo prejuízos.
O maior vazamento de informações do país atingiu 20 milhões de coreanos. Nem a presidente Park Geun-hye escapou.
Bastou um funcionário de uma companhia que analisa o perfil de crédito dos clientes ter acesso aos dados de três empresas de cartões. Nada estava protegido e tudo foi copiado: números, nomes, telefones e endereços. As informações teriam sido vendidas para empresas de marketing e empréstimos.
Os roubos aconteceram em fevereiro, junho e dezembro do ano passado. As empresas de cartões só teriam tomado conhecimento depois do início da investigação. E pediram desculpas.
As autoridades sul-coreanas afirmam que as administradoras vão assumir a responsabilidade por possíveis prejuízos, mas que até agora não foram registradas movimentações anormais.
Três pessoas foram presas, mas a desconfiança continua. "Essas empresas precisam acordar, eu não posso usar o cartão nessas circunstâncias", disse um cliente.
Caso parecido aconteceu nos Estados Unidos, em dezembro do ano passado: no auge da temporada de Natal, uma das maiores redes de lojas, a Target, viu dados de 40 milhões de cartões serem roubados.
Na Coreia do Sul, a investigação agora é para saber como as empresas que tiveram seus bancos de dados copiados protegem informação tão importante.
JORNAL DA GLOBO DE TELEVISÃO

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