Morgan Stanley elimina1.600 empregos

EUA
Após ter anunciado a eliminação de 1.600 postos de trabalho em todo o mundo no primeiro trimestre de 2012, o banco de investimento norte-americano Morgan Stanley indicou hoje que 580 desses empregos serão suprimidos em Nova Iorque.

A precisão facultada hoje, e que consta de um documento oficial enviado ao departamento do Trabalho do estado de Nova Iorque, informa que um total de 580 empregos devem ser cortados em quatro filiais em Manhattan devido a razões "económicas".

A 15 de Dezembro, a instituição indicou que previa "a eliminação de aproximadamente 1.600 postos de trabalho em toda a empresa a nível mundial".

Os cortes devem atingir "todos os níveis hierárquicos".

Por Económico com Lusa


EUA à beira do ‘default’ político
O impasse no Congresso levou o país à beira do incumprimento.

Tal como na Europa, também nos EUA as divisões políticas geraram, este ano, uma profunda perda de confiança dos eleitores nos seus governantes. A tomada de controlo por parte dos republicanos da Casa dos Representantes - graças ao impulso do movimento ‘Tea Party' que se opõe a um aumento das despesas do Estado - permitiu a este partido bloquear durante todo o ano as iniciativas dos democratas do Presidente Obama.

O impasse político permanente só permitiu compromissos nas questões mais básicas, e mesmo assim só após negociações de última hora, levando a popularidade do Congresso a cair para os 9%, o valor mais baixo de sempre. O caso mais grave ocorreu no início de Agosto, onde a recusa absoluta dos republicanos em aceitarem o aumento de impostos aos mais ricos, proposto pelos democratas, adiou a extensão dos limites legais do endividamento do Estado, tendo o país estado a horas de entrar em incumprimento da sua dívida. O episódio teve como consequência a primeira descida de sempre do ‘rating' máximo ‘AAA' dos EUA pela Standard & Poor's (S&P), o que era até então considerado como impensável.

"Nos últimos meses, a capacidade de fazer política e as instituições políticas enfraqueceram-se mais do que o esperado", alertou na altura a S&P, considerando que as divisões entre os dois grandes partidos levantam grandes dúvidas sobre a capacidade dos EUA em reduzir a dívida pública, que superou, em 2011, os 100% do PIB. "Os únicos acordos conseguidos só o foram porque tinham datas-limite. Para além disso, não há incentivos para os dois partidos trabalharem em conjunto antes das eleições de 2012", lamenta Sarah Binder, especialista da Brookings Institution.

A incapacidade do Congresso em chegar a acordo para reduzir a dívida do país, bem como o facto dos republicanos voltarem atrás em compromissos acordados levou o Presidente Obama a desabafar na semana passada que "já chega deste impasse ridículo".
por Económico
Por Pedro Duarte

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