Unidades de saúde de Bragança dispensam 179 médicos e técnicos

Centro de Saúde de Macedo de Cavaleiros é uma das unidades afectadas
179 pessoas com contratos de prestação de serviços nos centros de saúde do distrito de Bragança e nas três urgências básicas correm o risco de serem dispensadas no final do ano. Ao contrário do que vinha a acontece nos últimos meses, os contratos em vigor não se prorrogam para o próximo ano.

A prenda amarga foi comunicada através de correio electrónico, na passada segunda-feira, pelo director em exercício do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Nordeste aos coordenadores dos centros de saúde.

Vítor Alves alega que apenas está a respeitar uma decisão da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte. "Na passada quinta-feira, fui informado que não haveria lugar a renovação das aquisições de serviços que estavam a ser prorrogadas de mês a mês, nos últimos tempos", justifica.

No total, na área de abrangência do ACES Nordeste - 15 centros de saúde do distrito de Bragança e serviços de urgência básica de Mogadouro, Vila Nova de Foz Coa e Macedo de Cavaleiros - são 179 pessoas que vão ficar no desemprego, 123 das quais são auxiliares. Os restantes 56 contratados são administrativos, médicos, técnicos superiores de saúde, fisioterapeutas, radiologistas e outros especialistas.

Vítor Alves chega mesmo a reconhecer que algumas unidades de saúde podem vir a ter constrangimentos nos serviços. "O caso mais grave será o Serviço de Urgência Básica de Vila Nova de Foz Côa, já que o apoio administrativo e o serviço de RX apenas estão assegurados por pessoal contratado em regime de aquisição de serviços", explica.

Confrontada com este caso, a ARS Norte, através do seu assessor de imprensa, respondeu que a administração solicitou, com carácter de urgência, ao director do ACES Nordeste e ao presidente do conselho clínico, uma avaliação dos serviços que ficam em causa, se não se mantiverem os postos de trabalho do pessoal contratado em regime de aquisição de serviços.
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