No domingo (31), na UPA do Boa Vista, pacientes chegaram a esperar quatro horas por atendimento. Nesta segunda (1º), hospitais continuam com lotação máxima.
Por g1 PR e RPC — Curitiba
No domingo (31), entre o fim da tarde e o começo da noite, por exemplo, a UPA do Boa Vista estava com a sala de espera lotada, conforme imagens feitas por pacientes que estavam no local.
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UPA do Boa Vista, em Curitiba, teve tempo médio de espera de quatro horas para atendimento, segundo testemunhas — Foto: Reprodução
Testemunhas disseram que esperaram mais de quatro horas por atendimento após passarem pela triagem inicial.
Foi o caso o do pai da supervisora de vendas Eliane Rodrigues. Ele, que é hipertenso, chegou ao local às 14h30 e foi atendido por volta de 19h.
Janice Garcia, aposentada, desistiu de esperar e foi embora antes de receber o atendimento. Ela disse que, dentro da UPA, também foi informada que o tempo de espera era de quatro horas.
“As pessoas a gente vê que estão mal, tossindo demais. Meu caso é um caso de alergia e eu prefiro deixar para amanhã e ir a um posto de saúde.”
Nesta segunda-feira (1º), conforme a prefeitura, o tempo de espera no início da manhã era de cerca de duas horas.
"A Secretaria Municipal da Saúde informa que o monitoramento do sistema de saúde é constante. Ele é modulado conforme a demanda, a gravidade e os tipos de problemas de saúde que surgem. O sistema é bastante dinâmico e Curitiba conta atualmente com 2.834 leitos SUS", disse a prefeitura, em nota.
Hospitais
Os hospitais que tem pronto-socorro e atendimento pelo SUS também tiveram alta demanda.
No Hospital do Trabalhador, por exemplo, são 40 leitos de UTI e mais de 100 de enfermarias que ficaram totalmente ocupados. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou a lotação.
No período da tarde e na noite de domingo, o local chegou a ter fila de espera do pronto-socorro para encaminhamento a algum leito de terapia intensiva ou de enfermaria.
Outros hospitais que são referências, como o Cajuru e o Evangélico, também tiveram lotação.
O Cajuru disse que atuou com ocupação máxima no domingo (31), o que gerou restrição dos encaminhamentos. O cenário permanece igual nesta segunda (1º), segundo a instituição.
Hospital Evangélico também confirmou lotação, mas disse que no fim da tarde de domingo o fluxo tinha normalizado.
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