PF AFIRMA QUE METADE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTÁ ENVOLVIDA COM CRIME




Investigações sobre assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes teriam revelado teia criminosa na casa legislativa do Rio de Janeiro

por Guilherme Arandas Domingos DCM 

Novos dados revelados pela Polícia Federal lançam luz sobre a conexão entre membros da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e o crime organizado, no âmbito das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. As descobertas da Polícia Federal indicam que pelo menos metade dos deputados da Alerj tem vínculos com o crime organizado, seja com milícias ou traficantes. 

Muitos agentes policiais se referem à Assembleia como um centro institucionalizado do crime, onde a legislação é moldada para beneficiar as organizações criminosas. Há evidências claras de que os gabinetes parlamentares, independentemente de suas filiações políticas, abrigam representantes do crime organizado. É o que revela apuração do Correio Braziliense. 

A Polícia Federal estaria empenhada em mapear todo o esquema criminoso dentro da Alerj, cruzando informações das investigações do caso Marielle com processos anteriormente negligenciados. Acredita-se que será em breve possível desmantelar parte desses esquemas que assolam a população do Rio de Janeiro. 

Os tentáculos das organizações criminosas da Alerj se estendem para órgãos dos governos estadual e municipal e do Judiciário, dificultando o avanço das investigações. Para as autoridades, será necessário um grande esforço do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério da Justiça para alcançar os agentes públicos envolvidos com o crime organizado.

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