CONSULTA ONLINE SOBRE APLICATIVO DE MOBILIDADE DE CURITIBA TEM ESPAÇO PARA OUVIR O MERCADO

Inovação

                                                                                  Cesar Brustolin/SMCS

Entender o perfil do usuário faz parte do desafio da boa gestão do transporte coletivo. Essa é uma das entregas previstas na formatação de um novo aplicativo de mobilidade para Curitiba. Além de registrar a demanda dos passageiros, a plataforma vai ajudar a dimensionar frotas, frequência de veículos e linhas e a oferta de diversificação dos modais disponíveis para deslocamento urbano. Para a administração municipal, essa interface da ferramenta é essencial para o planejamento e a criação de políticas públicas para o setor.

Na mão do passageiro, o aplicativo vai unificar os modais de transporte, permitindo planejamentos, combinação de viagens, compartilhamento de rotas e meios de pagamento, dentro do conceito Mobility as a Service (MaaS). Essas e outras funcionalidades já estão previstas no modelo discutido ao longo dos últimos anos com universidades, entidades especializadas em mobilidade e consultores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), agente financiador da plataforma, que faz parte do Projeto de Aumento da Capacidade e Velocidade da Linha Direta Inter 2/Interbairros II.

Para afinar as aplicações e investigar o apetite do mercado para o desenvolvimento da solução customizada em MaaS, a Prefeitura de Curitiba está com uma consulta online aberta até o fim de fevereiro, por meio da plataforma Conecta Curitiba. Neste link, usuários são convidados a opinar sobre o aplicativo.

A inovação será contratada em 2024. No final da consulta, é possível encaminhar conteúdo sobre o desafio, em um email criado para ser o canal de comunicação também com empresas e soluções digitais que se interessem pelo desenvolvimento ou adaptação da ferramenta idealizada pela administração.

“Curitiba vai capitanear mais uma inovação na mobilidade urbana. Temos objetivos definidos para essa contratação e é importante entender como o mercado vê a oportunidade para esse desenvolvimento”, avalia Luiz Fernando Jamur, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

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