TRÊS MULHERES SANTAS EMPREENDEDORAS LUMINARES

Não há volta. Os meios de comunicação globalizaram o mundo espacial e materialmente. 

Total de 157 jovens e adultos percorreram 64 km
a pé, de Balneário Camboriú ao Santuário de Santa Paulina, em Vígolo, Nova Trento, SC.
O Brasil, os brasileiros, a humanidade precisam mudar rápida e radicalmente culturas, processos políticos, econômicos e sociais para conviver de forma harmônica, pacífica e respeitosa. Três santas canonizadas no século XXI ensinam homens e mulheres empreenderem, fazerem a diferença, viverem plenamente a realidade presente.

 Elas construíram amanhãs menos difíceis, principalmente para crianças, idosos, portadores de deficiência, pobres e vulneráveis. Foram eficientes, eficazes e efetivas muito além das teorias da administração, do marketing, dos votos religiosos de pobreza, obediência e castidade.

Antes de anuncia-las, vejamos dez similaridades, atividades exercidas, substâncias vivenciais e substratos de santidade.

1.Fizeram a diferença com integridade e construíram sua santidade com fé, liberdade e compaixão. Testemunharam o Verbo Encarnado por meio de ações fermentadas de amor, competência, trabalho, suor, dor e dedicação pessoal e comunitária.

2.Transformaram potenciais em obras reais de construção do Reino de Deus na terra. São luzes fortes que diferenciam o que é verdadeiro e falso, o bem e a maldade, situações que comprometem a paz na consciência e ferem a alma.

3.Negaram inferioridade e submissão. Mostraram coragem e competência. Removeram tabus de que a mulher é inferior. Construíram e gerenciaram centros de excelência multiprofissionais.

4.Aveludaram organização e planejamento. Antes de elaborar projetos, identificaram necessidades e carências de maneira racional e sensitiva.

5.Concentraram foco na missão, carreira, realismo e compromisso. Mensuraram potencialidades e, ousadamente, colocaram literalmente as mãos e os pés na massa.

6.Por meio da ciência política, aperfeiçoaram modelos de gestão público-privado e relacionamentos por tudo quanto implique o bem e o bem-estar do semelhante. Respeitaram minorias, maioria, categorias sociais, civilizações, etnias, correntes coerentes de opinião.

7.Conduziram-se por meio de relacionamentos éticos, morais e empresariais. Buscaram fontes financeiras seguras, limpas, espontâneas para suprir escassez de recursos, boas ideias, criatividade, voluntariado, solidariedade.

8.Repartiram em fatias com todas as gentes a mesma vida de amor, doações e poder pessoal realista. Em momento algum foram tímidas e andaram devagar.

9.Naquele tempo, lá distante, aqui hoje, amanhã e sempre, exortam sua espiritualidade e confiança total ao Deus Filho. Expuseram Jesus na vida cotidiana, nos valores humanos, na religião.

10.A gestão organizacional, positiva e construtiva das três santas está sedimentada e alicerçada na visão de futuro, confiança e amor a Deus acima de tudo e de todos. Pensaram em algo que vai continuar por décadas, centenas de ano, e gente disposta a apoiar e, até, ajudar financeiramente os projetos que garantam ao cidadão universal crescer e se realizar, viver bem, respeitar e ser respeitado.

Mas quem são essas três mulheres, guias da paz, artífices do progresso, amparadoras de graças e favorecedoras nas largas estradas das noites e dos dias?

Amábile Lúcia Visintainer, Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, 16/12/1865 - 9 de julho de 1942, canonizada em 2002.

Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, Santa Madre Teresa de Calcutá, 26/8/1910 – 5 de outubro de 1997, Prêmio Nobel da Paz 1979, canonizada em 2016.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (Irmã Dulce), Santa Dulce dos Pobres, 26/5/1914 – 13 de março de 1992, beatificada em 22/5/2011, já declarada santa, confirmada a festa de canonização para 13/10/2019.


Peregrinos participam da Nona Romaria promovida pela Associação de Caminhantes de Santa Paulina, dias 6 e 7/julho/2019. 


   Por;Pedro Antônio Bernardi, professor, 
   jornalista e economista.
 (pedro.professor@gmail.com).

Postar um comentário

0 Comentários