CENTRO NOBEL DA PAZ ROMPE ACORDO COM FIFA APÓS ESCÂNDALOS



O anúncio do Centro Nobel da Paz ocorreu três dias após a Interpol suspender um acordo de 20 milhões de euros com a Fifa

A Fifa reagiu com amargura nesta terça-feira à decisão do Centro Nobel da Paz de terminar a cooperação através da iniciativa “Aperto de Mão pela Paz”, informando que a decisão “não é fair play”.

– Estamos desapontados em saber pela mídia sobre a intenção do Centro Nobel da Paz de terminar a cooperação com a Fifa na iniciativa Aperto de Mão pela Paz – informou a Fifa em nota.

– Esta ação não representa o espírito do fair play, especialmente à medida que obstrui a promoção de valores-chave na construção da paz e antidiscriminação – acrescentou.

Sem dar uma razão específica, o centro anunciou na segunda-feira que estava terminando seu relacionamento com a organização responsável pelo futebol mundial, que está no centro de uma investigação de corrupção.

A Fifa informou que a diretora-executiva do centro, Bente Erichsen, telefonou para o presidente da entidade, Joseph Blatter, na manhã desta terça-feira e disse que “continuava acreditando na iniciativa e esperava que continuasse a existir no futebol com a Fifa”.

O anúncio do Centro Nobel da Paz ocorreu três dias após a Interpol suspender um acordo de 20 milhões de euros com a Fifa, à medida que acusações de corrupção continuam manchando a organização.

Aperto de mãos

A campanha ‘Handshake for Peace’ entre a Fifa e o Centro Nobel da Paz visava inspirar paz, respeito e solidariedade através do gesto universal de um aperto de mão realizado pelos jogadores e autoridades em todas as competições da Fifa, entidade que controla o futebol mundial.

A Fifa está mergulhada em um escândalo de corrupção que levou sete de seus dirigentes, incluindo o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, para a prisão no fim de maio, em Zurique. O presidente da entidade, Joseph Blatter, renunciou no começo do mês, apenas quatro dias depois de ter sido reeleito para um quinto mandato.

CORREIO DO BRASIL

Postar um comentário

0 Comentários