Prefeitura ameaça descontar dias parados dos grevistas. A negociação foi paralizada quando não havia entendimento no primeiro ponto de pauta
Os educadores dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Curitiba
decidiram manter a greve da categoria.
De acordo
com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc),
que representa a categoria, não houve acordo entre os trabalhadores e a
prefeitura quanto às reivindicações propostas.
Ainda segundo o sindicato, as conversas foram paralisadas porque não
houve avanço quanto à redução da jornada de trabalho da categoria. Os
educadores pedem que as jornadas sejam reduzidas para 30 horas semanais.
Em nota, a prefeitura disse que estava preparando um projeto sobre a
redução da jornada de trabalho e que apresentaria os resultados no dia
23 de abril. Porém, os trabalhadores se negaram a aceitar e exigiram uma
resposta imediata em relação a esse ponto da pauta.
fotos:GZTSTC
Os educadores pedem ainda aposentadoria especial, o cumprimento da
hora-atividade, piso salarial e a eleição dos diretores dos CMEIs. Eles
alegam que esses itens foram prometidos pela prefeitura quando se
encerrou a greve de 2013, mas até agora eles não receberam nenhuma
proposta a respeito.
Por outro lado, a prefeitura diz que nos anos de 2013 e 2014 a
categoria já obteve grandes avanços. Entre eles, está o vencimento
inicial, que subiu de R$ 1.347,69 para R$ 1.839,32.
A nota da prefeitura afirma ainda que a administração municipal vai
entrar na Justiça, pedindo a volta dos educadores aos CMEIs. O texto
lembra que a prefeitura pretende descontar os dias parados dos
grevistas, sem direito a abono das horas.
fotos:GZTSTC
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