Filha de Cláudia Ferreira da Silva revela que policiais atiraram duas vezes em sua mãe e estavam rindo antes de colocá-la dentro da viatura
Os policiais militares que arrastaram uma mulher baleada pelas ruas do Rio de Janeiro acharam que ela era uma criminosa e estavam rindo antes de colocá-la dentro da viatura, conforme relatou Thaís Lima, filha de Cláudia Ferreira da Silva, em entrevista ao Bom Dia Rio.“Eles (os policiais) deram dois tiros nela: um no peito, que atravessou (o tórax), e um no pescoço … depois quiseram levar ela. Eu falei que eles não iriam levar ela, mas me empurravam e levaram.
Depois de ser ferida por dois tiros no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio, Cláudia foi colocada pelos policiais no porta-malas do carro do 9º Batalhão de Polícia Militar (Rocha Miranda). Os PMs disseram que iam transportá-la para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também na zona norte.
“Ninguém entendeu nada, a atitude deles… de chegar assim atirando, sem motivo. Não tinha bandido na rua. Eles falam que teve troca de tiros, mas não teve troca de tiros nenhuma”, afirmou Thaís. “Eles estavam rindo. Eu perguntei: ‘minha mãe trocou tiros com vocês? Minha mãe é bandida? Cadê a arma com que ela trocou tiros com vocês? Mostra!’. Eles ficaram quietos. Eles estavam rindo.”
Os PMs envolvidos são o subtenente Adir Serrano Machado, o subtenente Rodney Miguel Archanjo e o sargento Alex Sandro da Silva Alves. Os nomes foram divulgados pela Polícia Militar. “Não quero que isso fique impune. Eles têm que pagar pelo que fizeram.”
Terra

0 Comentários