A equipa de Byrne analisou as cordilheiras e as falhas na superfície do planeta mais próximo do Sol através das imagens captadas pela sonda Messenger, em órbita à volta de Mercúrio desde 2011.
Os dados que a sonda da NASA forneceu nos últimos anos são os primeiros que chegam da área de Mercúrio desde as que foram enviadas pela Mariner 10, entre 1974 e 1975.
A partir da informação da Messenger, os investigadores recalcularam as deslocações que sofreu a crosta de Mercúrio, um planeta que gira tão lentamente sobre si mesmo que os seus dias solares têm a duração de metade de um ano terrestre.
É, além disso, um planeta extremamente denso, com um grande núcleo de ferro de 2.020 quilómetros de raio, enquanto o manto e a crosta têm apenas 420 quilómetros de espessura.

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