Desde janeiro, estudantes brasileiros e de demais países latino-americanos têm a oportunidade de disputar 40 mil bolsas, oferecidas para subsidiar seus estudos na Europa. O orçamento para o Brasil e América Latina, no entanto, ainda está em discussão.
O período de estudo será de um semestre a um ano na União Europeia (UE). Assim, os estudantes brasileiros terão a oportunidade de participar em programas de bacharelado, mestrado ou doutorado por meio da atribuição de bolsas de estudo e um sistema centralizado de mobilidade para universidades europeias.
Estudantes da UE também serão financiados para estudar no Brasil, aumentando assim a internacionalização das instituições de ensino superiores brasileiras.
“Com essa ampliação, será mais fácil, para os estudantes brasileiros, estudar em universidades europeias”, disse Clarie Morel, chefe-adjunta da Direção Geral da Educação e Cultura da Comissão Europeia.
“As instituições brasileiras receberão também ações de capacitação que estão previstas dentro do Erasmus, além de ter a oportunidade de modernizar os currículos e equipamentos, desenvolver novas abordagens de ensino e aprendizagem, aperfeiçoar pessoal docente e modernizar a governança universitária, entre outros”, explicou Clarie.
Poucas parcerias no Brasil
Desde janeiro, todos os programas Erasmus foram reunidos no novo Erasmus Plus, o que amplia as possibilidades de intercâmbio também para os estudantes de graduação de fora da Europa. Os estudantes interessados deverão pertencer às universidades parceiras e ter completado um ano acadêmico.
Estudantes do Brasil podem se inscrever para as bolsas do Erasmus Plus no escritório internacional das instituições de ensino superior brasileiras que cursam. No entanto, até o momento são poucas as instituições de ensino superior brasileiras que estão aptas para receber o financiamento do programa, sendo a maior parte delas universidades federais.
DW

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