Tiroteio em favela do Rio tem traficante morto e PM e moradores feridos

Após a ocupação da Mangueira, traficantes teriam fugido para a favela do Mandela que foi cenário de um tiroteio entre traficantes e PMs de um tiroteio nesta quinta-feira
Um traficante morreu e um policial militar e dois moradores das comunidades da Mandela 1 e 2, em Manguinhos, Zona Norte do Rio, ficaram feridos durante tiroteio envolvendo policiais militares e traficantes na manhã desta quinta-feira.

Um homem ainda não identificado pela polícia foi preso e em seu poder os policiais apreenderam uma pistola .45, munição de fuzil 762, fogos de artificio, crack e um caderno com anotações do tráfico.

O tiroteio entre policiais 22º BPM (Maré) e os traficantes aconteceu na Rua Leopoldo Bulhões, onde os policiais tentavam cumprir mandado de prisão. Um homem passou de moto e atirou contra os policiais, que revidaram. No fim do tiroteio, o traficante identificado como Wallace de Paula Lima, 19 anos, estava morto.

Os feridos foram identificados como o aposentado José Eugênio da Silva, 63 anos, baleado de raspão no tórax, Everton de Freitas Dias, 20 anos, ferido na coxa direita, e o PM Carlos Salvador Pires, de 34 anos, que levou um tiro na virilha direita.

O Hospital Geral de Bonsucesso, para onde os três foram transferidos, informou que eles não correm risco de morte. Segundo os moradores, uma criança também teria sido baleada, mas o hospital não confirmou ter atendido um menor ferido a bala.

UPP da Mangueira faz criminosos migrarem pro mMandela

Com a ocupação do morro da Mangueira para a implantação da 18ª UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no Rio de Janeiro, grande parte dos criminosos que estavam na comunidade migrou para as favelas do Jacarezinho, Barreira do Vasco além das vizinhas Manguinhos e Mandela.

A informação foi recebida pelos setores de inteligência das polícias Civil e Militar. O deslocamento teria ocorrido em carros roubados, os chamados bondes.

Além de traficantes, os bondes teriam transportado armas, drogas e dinheiro da quadrilha. Após a ocupação dos complexos da Penha e do Alemão, em novembro do ano passado, a Mangueira passou a ser uma espécie de “quartel-general” da maior facção criminosa do Rio. O aviso prévio da ocupação pelo governo do Estado teria feito com que as armas e dinheiro tenham sido retirados aos poucos da favela.
Correio do Brasil
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