Descobertas na Medicina

Com o novo ano à porta, é tempo de começar a fazer as listas do costume, com os desejos, os sonhos e decisões para 2012. Mas é também tempo de recordar o que foi 2011. Na Saúde, foram muitas as descobertas. Deixamos-lhe algumas.

Clonagem

Não, ainda não foi possível clonar um ser humano, mas a investigação permitiu clonar células humanas, recorrendo à mesma técnica usada para criar uma cópia da ovelha Dolly. A célula estaminal clonada não é ainda completamente normal, uma vez que contém um par de cromossomas extra, mas já se está a trabalhar para encontrar uma forma de o silenciar ou eliminar.

Vacina contra a malária

Apesar de não ser ainda uma realidade, nunca como antes se esteve tão perto da criação de uma vacina contra a malária. Em Outubro, surgiam os primeiros resultados de um ensaio clínico de fase III, com resultados animadores: a imunização reduz para metade o risco de infecção em bebés entre os cinco e os 17 meses de idade.

Partes humanas

Podia ser o enredo de um filme de terror, mas é a realidade que, neste caso, parece querer imitar a ficção. É que já se conseguiram criar partes humanas funcionais em laboratório, como é disso exemplo uma uretra, desenvolvida por Anthony Atala, director do Instituto de Medicina Regenerativa de Wake Forest, nos EUA.

Prever o risco de morte

Uma simples amostra de sangue pode ajudar a determinar quem tem maior probabilidade de morrer de doença cardíaca ou cancro. Pelo menos foi a conclusão a que chegou um grupo de investigadores da Universidade sueca de Uppsala. Na sequência de um estudo de 12 anos de duração, em que se analisaram duas mil pessoas, foi possível identificar uma enzima associada ao risco acrescido.

Sida

A vacina contra a sida não parece ser para já. Mas enquanto ela não chega, 2011 trouxe boas notícias neste campo. De acordo com a revista Science, trata-se mesmo do avanço científico do ano: um estudo publicado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos assinalava que os anti-retrovirais reduzem em 96% a transmissão do VIH por via sexual.

Carla Marina Mendes
cmendes@destak.pt

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