A universitária Louise Maeda foi vítima de vingança, diz polícia do Paraná ao anunciar o fim das investigações


A Polícia Civil do Paraná anunciou nesta segunda-feira (18) a conclusão da investigação sobre o desaparecimento e assassinato da estudante e gerente comercial Louise Maeda, 22, morta a tiros no final de maio após deixar o trabalho em um shopping center de Curitiba.
Segundo a polícia, Louise foi vítima de uma vingança tramada por uma funcionária da loja em que as envolvidas trabalhavam.
Márcia do Nascimento, 21, segundo o delegado Marcelo Lemos de Oliveira, foi apontada por Louise como sendo a responsável por desviar dinheiro do caixa da loja, além de ter desentendimentos com a vítima por causa de atrasos na chegada ao trabalho e de permanecer muito tempo fora da sua função para falar ao telefone.
“Por ódio de Louise, Márcia planejou o crime para se vingar”, disse o delegado nesta segunda-feira (18), durante entrevista coletiva para anunciar o fim das investigações.
De acordo com o inquérito, Márcia teve a ajuda de outra colega funcionária, Fabiana Perpétua de Oliveira, 20, que atraiu Louise após o expediente para um carro que as aguardava fora do shopping. 
O carro era dirigido por Elvis de Souza, 20, amigo das duas suspeitas. Os três suspeitos levaram Louise para um local afastado da região central de Curitiba, pararam o veículo próximo a um rio e atiraram duas vezes contra a vítima. Louise foi atingida na cabeça por tiros de revólver calibre 38.O primeiro tiro, segundo o delegado, foi de Elvis, que ficou assustado e largou a arma no chão. O segundo disparo, disse o policial, foi dado pela própria Márcia. Em seguida, eles jogaram o corpo no rio Iguaçu. O corpo de Louise foi localizado 18 dias depois, a cerca de 5 quilômetros de distância do local do assassinato.
O delegado Oliveira disse que os três jovens foram indiciados por crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em caso de condenação, podem pegar mais de 30 anos de prisão cada um.

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