EX-SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DE ARAUCÁRIA, FLAGRADO EM FESTA COM TRAFICANTE, É DENUNCIADO

Defesa nega os crimes. Além do ex-secretário, dois guardas municipais também foram denunciados pelos crimes

Por g1 PR

Ex-secretário de Segurança de Araucária, Lincoln Roberto Stygar — Foto: Reprodução/Redes sociais

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou Lincoln Roberto Stygar, ex-secretário de segurança pública de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), pelos crimes de falsidade ideológica e furto. A confirmação do nome do denunciado foi apurada pelo g1.

Dois guardas municipais também foram denunciados pelos mesmos crimes. Os nomes deles não foram divulgados.

As investigações, conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apontaram que, em junho de 2023, o então secretário foi flagrado em um estabelecimento comercial confraternizando com pessoas conhecidas por envolvimento com o tráfico de drogas na região.

Segundo o Ministério Público, para esconder a presença do secretário no local, guardas municipais inseriram informações falsas no registro da ocorrência.

Além disso, conforme o MP, um aparelho gravador de vídeo foi retirado do estabelecimento, e o HD original do sistema de câmeras foi furtado.

O crime de falsidade ideológica tem pena prevista de um a três anos de prisão, mais multa. Já o crime de furto tem pena entre um a quatro anos de prisão e multa.

O advogado João Matheus Fragoso dos Anjos, responsável pela defesa de Stygar, afirmou, por meio de nota, que "demonstrará na instrução processual, de maneira detalhada, que não houve prática de qualquer crime do então secretário".

Sede da Guarda Municipal de Araucária — Foto: Guarda Municipal de Araucária

Stygar, que é Guarda Municipal, era secretário de Segurança Pública de Araucária desde março de 2023. Ele pediu exoneração do cargo em junho de 2024.

Dois dias antes do pedido, ele tinha sido preso por porte indevido de munições de armas de fogo em uma operação do Gaeco.

Um dia após a prisão, Stygar foi liberado, com o aval da Justiça, após pagar uma fiança de dois salários mínimos.

Na mesma operação que levou à prisão do então secretário, o Gaeco cumpriu 8 mandados de busca e apreensão, um deles na sede da Guarda Municipal de Araucária.

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