VALDEMAR PEDE AO STF PERMISSÃO PARA CONTATAR BOLSONARO E DEVOLUÇÃO DE ROLEX

Anna Satie e Mateus Coutinho
Do UOL, em São Paulo e Brasília

                                                                                  Marlene Bergamo/Folhapress
Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto participam de evento do PL na Alesp em 2023; os dois estão proibidos de manter contato desde fevereiro de 2024I

A defesa do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, pediu hoje ao STF o fim das medidas cautelares impostas a ele em meio às investigações da tentativa de golpe de Estado e a devolução de três relógios de luxo que foram apreendidos.

O que aconteceu

Valdemar foi indiciado, mas a PGR (Procuradoria-Geral da República) não o denunciou. A defesa disse que, sem acusação formal, o STF deve encerrar todas as medidas cautelares impostas ao ex-deputado desde fevereiro de 2024, como a proibição de contato com os demais investigados no caso, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Presidente do PL pede passaporte, dinheiro em espécie e pertences que foram apreendidos pela PF. Em operação de busca e apreensão na casa de Valdemar, os agentes apreenderam mais de R$ 53 mil em dinheiro vivo, dois iPhones e três relógios de luxo das marcas Rolex, Audemars Piguet e Bulgari.

Valdemar foi pessoalmente ao STF despachar seu pedido e se reuniu com o ministro Alexandre de Moraes. Ele chegou por volta das 14h, acompanhado do advogado Marcelo Bessa. A conversa durou cerca de 20 minutos, mas Valdemar não quis falar com a imprensa ao final.

Pedido dos advogados do político foi protocolado após a PGR recomendar devolução de pertences de duas pessoas em situação semelhante. Ontem, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou pela devolução do passaporte e cessação das medidas cautelares impostas a Amauri Feres Saad e Tércio Arnaud Tomaz. Como Valdemar, ambos foram indiciados pela Polícia Federal, mas não foram incluídos na denúncia.

PGR analisa os pedidos de devolução das defesas e se manifesta, mas a decisão é do juiz do caso, ministro Alexandre de Moraes. Até o momento, não houve resposta sobre Tércio e Amauri, e a solicitação de Valdemar ainda não foi analisada.

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