MORAES DETERMINA QUE HOMEM QUE QUEBROU RELÓGIO NO 8 DE JANEIRO COMECE A CUMPRIR PENA

Antônio Cláudio Alves Ferreira não recorreu de condenação a 17 anos de prisão
Por Daniel Gullino — Brasília
                                                                                                                             Reprodução
O mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, dentro do Palácio do Planalto após danificar relógio, e numa selfie em frente ao QG das Forças Armadas .

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, responsável pela destruição do relógio de Balthazar Martinot, deve começar a cumprir a pena de 17 anos de prisão a qual foi condenado. Ferreira não recorreu da condenação, e o processo foi encerrado por Moraes.

Ferreira foi condenado em junho, pelo plenário do STF, pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado pela violência e grave ameaça

O mecânico foi gravado quebrando o relógio histórico, que foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. A peça veio para o Brasil com a família real portuguesa, em 1808.

Em depoimento à PF, Ferreira confessou que danificou um vidro para ingressar no Planalto e disse que "em razão da reação dos órgãos de segurança, resolveu danificar o relógio histórico e rasgar uma poltrona, os quais estavam na parte interna do prédio e, após, jogou um extintor nas câmeras".

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