HOMEM É ENCONTRADO MORTO EM HOTEL DO PARANÁ COM BILHETE PREMIADO DA MEGA-SENA

Curitiba: Ao lado do corpo do hóspede estavam os seus pertences e um comprovante da Caixa Econômica Federal para sacar o dinheiro do prêmio

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Um homem foi encontrado morto em um quarto de hotel em Curitiba (PR) nesta sexta-feira (3). Segundo a Polícia Militar, ao lado do homem havia um bilhete premiado da Mega-Sena no valor de R$ 398 mil.

De acordo com a PM, a corporação foi acionada pelos funcionários do hotel, que fica na região central da cidade. Eles deram falta do hóspede e não conseguiram contato com ele. Ainda segundo a PM, familiares do homem chegaram a ligar para o hotel e informaram que ele ainda não havia voltado para casa.

Assim que os militares entraram no quarto, encontraram o hóspede sem vida. Ao lado dele havia uma mala com os pertences e também um comprovante da Caixa Econômica Federal para sacar o dinheiro do prêmio. Os policiais não divulgaram a identidade do homem e apenas disseram que ele tinha 54 anos.

“Nós chegamos ao local e ele já estava sem vida. Ao que tudo indica, seria de morte natural, porque não existiam marcas de violência. Ele é morador do interior do estado e estava com um papel para sacar o dinheiro, mas ainda não havia feito isso”, informou o soldado Bazani.

A Polícia Científica do Paraná e a Polícia Civil (PC) foram acionadas para irem ao local. Uma perícia foi feita em todo o quarto e o bilhete, assim como outros pertences, foram recolhidos e devem passar por nova perícia na próxima segunda-feira (6) no Instituto Médico Legal (IML).

Em nota, a Polícia Civil afirmou que abriu um inquérito para apurar o caso e tem realizado diligências a fim de esclarecer o fato. “A princípio, a causa da morte foi um infarto. A PCPR aguarda laudos periciais que auxiliarão no andamento das diligências”, informou o órgão.

A delegada Magda Hofstaetter da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esclareceu que somente após o relatório do exame de necropsia será possível apontar se a vítima morreu ou não de causas naturais, ou até mesmo por envenenamento.

“Eu estou aguardando a liberação do laudo que vai apontar as causas da morte para saber se o caso permanece comigo ou sei vai para outra delegacia. Ainda é muito arriscado apontarmos o que houve no local e com a vítima, vamos aguardar os resultados para falar”, contou Hofstaetter.

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