PRESSIONADO, JOÃO GOMES PEDE DESCULPAS POR PUXAR GRITO CONTRA BOLSONARO ROCK IN RIO

Muito criticado e pressionado por bolsonaristas que invadiram seus perfis, João Gomes foi às redes pedir desculpas por puxar grito contra o presidente no Rock in Rio: "Não apoio nenhuma bandeira"

João Gomes (reprodução/instagram)

Muito pressionado pro milhares de pessoas que invadiram seus perfis com xingamentos, o cantor João Gomes decidiu usar as redes sociais para se desculpar por puxar gritos contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rock In Rio. No evento, o cantor puxou o coro: “Eii.. Bolsonaro, vai tomar no *”.

Em seu Twitter, João Gomes pediu desculpa e disse que não apoia nenhuma bandeira. “Errei e desrespeitei alguns fãs… não apoio qualquer bandeira mas fui irresponsável. Queria pedir desculpas por citar um nome que jamais poderia citar. Errei. E peço muitas desculpas. Peço desculpas… sou um eterno aprendiz”, disse o cantor. Em outra publicação, o cantor disse que o dele é “transmitir amor e alegria” para o fãs.

As apresentações no Rock in Rio foram marcadas por protestos contra o presidente Jair Bolsonaro. O atual presidente aparece em segundo colocado em todas as pesquisas de intenção de voto, atrás de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os números da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 7 de Setembro, mostram Lula com 44%, enquanto Bolsonaro tem 34%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 7%, enquanto Simone Tebet (MDB) figura com 4%. Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (UB) aparecem em seguida, com 1% cada. Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP) e Pablo Marçal (Pros) não pontuaram. Os que dizem que vão votar em branco, anular ou que não vão votar são 4% e os indecisos, 5%.

Pesquisa estimulada – 1º turno

Lula: 44%
Bolsonaro: 34%
Ciro Gomes: 7%
Simone Tebet: 4%
Soraya Thronicke: 1%
Felipe D’Avila: 1%
Vera Lúcia: 0%
Pablo Marçal: 0%
Eymael: 0%
Sofia Manzano: 0%
Léo Péricles: 0%
Roberto Jefferson: 0%
Indecisos: 5%
Branco/Nulo/Não vai votar: 4%

Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados candidatos aos entrevistados, Lula também lidera, oscilando de 32% a 34%, enquanto Bolsonaro sobe de 25% para 29%. Ciro varia de 3% para 2%. Os indecisos são 30%. Brancos, nulos e os que não pretendem votar somam 2%.

Num eventual segundo turno entre os principais candidatos, Lula e Bolsonaro, caso o pleito fosse hoje, o petista venceria por 51% a 39%. Brancos, nulos ou que não vão votar são 7% e indecisos, 3%.

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