POSTOS DE GASOLINA EM CURITIBA CONGESTIONADOS

Em comunicado da Petrobras, anuncia reajuste no preço da gasolina e do diesel e também do gás de cozinha.
                                             Charge: blog do Silva Lima
    Preço médio na refinaria terá alta de 18,8%.

O preço médio de venda da gasolina, nas refinarias, passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

Para o o gás de cozinha, o preço médio de venda da Petrobras foi reajustado em 16,1% e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13 kg.

Para os consumidores, o aumento é maior uma vez que há interferência de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.

Em nota enviada para a impressa, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro) mencionou o impacto no bolso da população.

“Este é um aumento que terá grande impacto para consumidores, o mercado e a economia em geral. Desde o final de semana algumas distribuidoras já começaram a aumentar os preços de venda para os postos, antes de qualquer anúncio oficial de elevação na Petrobras, alegando uma maior entrada de combustíveis importados no mercado.”

A última pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) mostrou que o preço médio do litro da gasolina, em Curitiba, era de R$ 6,474.

Conforme a ANP, o valor foi extraído a partir de pesquisa em 42 postos de combustíveis 27/02/2022 a 05/03/2022.

Segundo a Petrobras, os reajustes foram necessários para garantir o abastecimento nacional e também por causa do cenário mundial.

"Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras":: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras" , justificou a estatal, acrescentando que decidiu não repassar de imediato a volatilidade decorrente da guerra na Ucrânia.

Ainda conforme a Petrobras, esses valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.

"Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade", acrescentou a Petrobras.

As ações da Petrobras subiram mais de 4% após o anúncio.

Mudanças na política de preços

O mercado segue de olho em medidas do governo para conter a alta dos preços dos combustíveis para os consumidores. Sem consenso para a análise, o Senado adiou na quarta-feira (9), pela terceira vez, a votação de dois projetos com o objetivo de conter a alta de preços dos combustíveis.

Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. O presidente Jair Bolsonaro, mirando a campanha à reeleição, tem indicado, porém, que não deve deixar a estatal brasileira repassar integralmente a alta do petróleo no mercado internacional aos preços do mercado interno.

Com informações do G1
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