TODOS OS AMERICANOS VACINADOS ANTES DO FIM DE MAIO PREVÊ BIDEN

Casa Branca diz que a inclusão da vacina Johnson & Johnson na lista de imunizantes autorizados, passando agora a três, permite aumentar o envio para os Estados para mais de 15 milhões de doses por semana.


Lusa03 Março 2021 


O acordo com a farmacêutica Merck para fabrico da vacina Johnson & Johnson vai permitir disponibilizar vacinas suficientes para todos os norte-americanos adultos até final de maio, disse o presidente Joe Biden.

A meta, anunciada por Biden juntamente com o acordo para produção da recém-autorizada vacina Johnson & Johnson, de uma única dose, representa uma antecipação em dois meses do prazo anteriormente previsto para cobertura pela vacinação de todos os adultos norte-americanos.

Segundo Biden, a vacinação dará prioridade a professores e funcionários escolares para que possam receber pelo menos uma dose até final de março, sendo tratados como "pessoal essencial".


O presidente norte-americano contrastou ainda os progressos em curso desde o "caos" herdado da anterior administração de Donald Trump, que responsabiliza por não ter um plano para controlar a pandemia ou vacinar a população em massa.

Paralelamente, a Casa Branca anunciou que a inclusão da vacina Johnson & Johnson na lista de imunizantes autorizados, passando agora a três, permite aumentar o envio para os Estados para mais de 15 milhões de doses por semana.

Os Estados Unidos contam desde finais de dezembro com as vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna, que requerem duas doses com um intervalo de cerca de 3 semanas.

A vacina já chegou a 15 por cento dos norte-americanos, que receberam perto de 77 milhões de doses, segundo dados oficiais.

Recentemente aprovada pela agência de regulação dos medicamentos nos Estados Unidos (CDC), a vacina Johnson & Johnson será produzida pela farmacêutica Merck, prevendo-se a entrega de mais 100 milhões de doses até ao final de junho.

Os Estados Unidos registaram 1.336 mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, além de 55.546 novos casos, segundo a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

Desde o início da pandemia, o país acumulou 514.320 óbitos e 28.659.234 casos da doença.

Os Estados Unidos são o país com mais mortes devido à covid-19 e também com mais casos de infeção.

A Califórnia é agora o estado com mais mortos (52.320), seguido de Nova Iorque (47.719), Texas (43.758), Florida (30.999), Pensilvânia (23.984), Nova Jersey (23.273) e Illinois (22.759).

Em número de casos confirmados, a Califórnia é também o mais afetado, com 3.570.965 infeções desde o início da pandemia, seguindo-se o Texas (2.659.408), Florida (1.910.921), Nova Iorque (1.650.303) e Illinois (1.187.757).

O Presidente norte-americano, Joe Biden, estimou que a doença venha a causar mais de 600 mil mortos no país.

Por seu lado, o Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington, em cujos modelos de projeção a Casa Branca se baseia com frequência, previu cerca de 575 mil mortos até junho.
Texas vai levantar obrigatoriedade de uso de máscaras

O Texas vai tornar-se o maior Estado norte-americano a rejeitar a obrigatoriedade de utilização de máscara, anunciou na terça-feira o governador, o republicano Greg Abbott, num Estado onde já morreram mais de 42.000 pessoas com covid-19.

O governador republicano foi fortemente criticado por causa da obrigatoriedade de utilização de equipamentos de proteção individual, como, por exemplo, as máscaras, imposta há cerca de oito meses, assim como pelas outras medidas de combater à propagação do SARS-CoV-2 implementadas.

Contudo, esta medida teve pouca aplicação, mesmo durante um dos piores surtes que aquele estado norte-americano enfrentou.

O Texas também vai deixar cair a limitação do número máximo de pessoas que os restaurantes podem receber por mesa, acrescentou o governador, citado pela Associated Press (AP), que fez o anúncio destas decisões junto à fachada de um restaurante em Lubbock.

As novas regras entram em vigor em 10 de março.

"Remover as regras estatais não significa o fim da responsabilidade pessoal", advertiu Abbott.

O 'levantamento' das medidas decretadas para mitigar a propagação da pandemia num dos maiores estados dos Estados Unidos poderá levantar preocupações sérias em relação ao aumento exponencial de novas infeções.

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