DEPUTADOS DO PARANÁ FORAM DENUNCIADOS POR SUPOSTAS IRREGULARIDADES EM GASTOS COM ALIMENTAÇÃO

A ONG Vigilantes da Gestão Pública denunciou nove deputados do Paraná por supostas irregularidades em gastos com alimentação. 


O juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, determinou o bloqueio de R$ 164 mil em bens do deputado estadual Plauto Miró (DEM) por supostas irregularidades em gastos com alimentação pagos com a chamada verba de ressarcimento da Assembleia Legislativa. No total já são cinco parlamentares que tiveram seus bens parcialmente bloqueados a partir de ações da Organização Não Governamental (ONG) Vigilantes da Gestão Pública: Plauto, Anibelli Neto (MDB), Francisco Buhrer (PSD), Ricardo Arruda (PSL) e o hoje deputado federal Felipe Francischini (PSL).

A ONG denunciou na Justiça nove deputados sob a acusação de uso irregular de verba mensal de R$ 31,7 mil a que cada um deles têm direito para despesas com alimentação, transporte, e outros gastos da atividade parlamentar.

 Além de Plauto, a lista de políticos denunciados que exerceram cargo de deputado estadual, entre 2015 e 2018, inclui Ricardo Arruda; Francisco Buhrer; Anibelli Neto; Wilmar Reichembach (PSC); Paulo Litro (PSDB); Professor Lemos (PT); o líder do governo na Assembleia, Hussein Bakri (PSD) e Felipe Francischini.

O deputado estadual Plauto Miró é acusado de usar a verba para pagar despesas com alimentação em restaurantes da Capital, apesar da resolução da Assembleia na época prever que somente gastos feitos em viagens podem ser reembolsados. A decisão envolve gastos realizados entre 2014 e 2019. Os demais deputados denunciados aguardam julgamento ou tramitação da denúncia.

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