REVISTA VEJA DESTA SEMANA DESTACA O ''APERTO'' AO SERGIO MORO

Moro na berlinda

Os novos diálogos envolvendo Sergio Moro, quando era juiz da LavaJato, e procuradores da força-tarefa - revelados por VEJA na edição desta semana – devem aumentar a pressão no Congresso em cima do agora ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro. 

Na semana passada, ele abandonou a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara após o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ter dito que ele era um “juiz que se corrompeu”. 
Depois de o ministro, na mesma audiência, ter se recusado a responder se a Polícia Federal – subordinada a ele – pediu ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) informações sobre a movimentação financeira do jornalista Glenn Greenwald, editor do The InterceptBrasil, site responsável pela revelação das conversas, o líder do PSOL, Ivan Valente, apresentou um requerimento para obrigar o ex-juiz a responder. 

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que vê risco à liberdade de expressão e de imprensa na suposta iniciativa, pediu oficialmente ao Coaf que responda se houve ou não a solicitação.

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EM PARTE 

O sociólogo Jessé Souza pontua que a grande mudança recente no Brasil começou na verdade a partir de partir de 2014, momento em que ganhou força “o processo para retirar por meios não eleitorais o PT do poder”.
 “Por isso a Lava Jato foi construída. Foram dois tipos de interesse que se uniram. Primeiro, o interesse da elite brasileira em se livrar do PT e dos Estados Unidos, da CIA, de criminalizar as ações da Petrobras e da Odebrecht, visando enfraquecer o Brasil e sua inserção autônoma”, explica.

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