CASO SIBELE: MOTORISTA DE APLICATIVO É CONDENADO A 20 ANOS DE PRISÃO DE MANICURE

SIBELE TINHA DUAS FILHAS E FOI MORTA ESTRANGULADA (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)

Romeu Francisco dos Santos Junior foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão na madrugada desta terça-feira (28) pela morte da manicure Sibele Aparecida Staroi. Com 33 anos, a vítima foi morta estrangulada após rir do agressor.
Motorista de aplicativo é condenado por morte de manicure

De acordo com as investigações, Junior e Sibele teriam usado drogas e, em seguida, ido para um serv car, no bairro Boqueirão. Sob efeito de drogas, o suspeito não conseguiu manter relações sexuais com a vítima.

Sibele brincou com a situação e ele a esganou até a morte. “Ela brincou com a minha cara, me deu uns tapas e, transtornado, eu nem sei direito o que eu fiz”, declarou o suspeito quando foi preso.

Depois de sair do serv car, Junior seguiu para um posto de combustíveis, onde abasteceu o veículo. Aparentemente tranquilo, ele compra um cigarro e um refrigerante e segue com o corpo de Sibele dentro do carro.

Além do estrangulamento, o agressor tentou colocar fogo no corpo da vítima em uma região de mata, em São José dos Pinhais. “Ele não conseguiu vestir ela após o óbito. Ele consegue colocar as calças nela, razão pela qual o corpo teve as pernas queimadas. Ele comprou etanol no posto, tentando prejudicar o andamento das investigações”, contou o delegado Michel Carvalho em 2017.
Sibele some depois de sair para dançar com amigos

A vítima saiu para dançar com alguns amigos na noite do dia 14 de junho, véspera do feriado de Corpus Cristhi. Na manhã do dia seguinte, ela saiu de uma casa noturna, no bairro Atuba, acompanhada de um amigo.

Esse rapaz disse à polícia que deixou Sibele em casa por volta das 6h. Depois disso, Sibele não entrou em casa, saiu caminhando pelo bairro com as sandálias na mão.

Imagens de câmeras de segurança a mostram perambulando pelas ruas. O suspeito passou de carro por Sibele e a convidou para entrar no veículo. O corpo foi reconhecido pela família dois dias depois do desaparecimento.
Suspeito tinha passagens pela polícia

De acordo com os investigadores, Romeo Francisco dos Santos Junior já tinha passagens pela polícia pelos crimes de falsificação de sinal identificador de veículo e por receptação e uso de drogas. Na época, a Uber -empresa para a qual o agressor trabalhava- afirmou que iria investigar o caso.

Por Mirian Villa

RICTV

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