125 ANOS DA MORTE DO BARÃO DO SERRO AZUL,EM LONGA BRASILEIRO

Prefeito Rafael Greca  e Lideranças da ACP e convidados, Gzt StC cipa1

O Cine Passeio exibiu nesta segunda-feira (20/5), às 19h, o longa brasileiro O Preço da Paz. O evento, exclusivo a convidados, é uma parceria da Fundação Cultural e da Associação Comercial do Paraná (ACP) para marcar os 125 anos da morte do fundador da entidade, Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul.

Antes da exibição, que aconteceu nas salas Cine Luz e Cine Ritz, o prefeito Rafael Greca e o presidente da associação, Gláucio Geara, inauguram a placa alusiva à data e a reprodução do retrato do Barão do Serro Azul, pintado em óleo sobre tela pelo artista José Daros. O quadro é um presente da ACP para o Cine Passeio. O Centro Cultural Solar do Barão, que foi residência de Ildefonso Pereira Correia de 1880 até sua morte, 14 anos depois, também receberá uma reprodução do mesmo retrato.

O Preço da Paz é um drama baseado no livro A Última Viagem do Barão do Serro Azul, escrito pelo paranaense Túlio Vargas. Com 1h20 de duração, o filme foi rodado em 2003 e exibido pela primeira vez em 21 de maio de 2004. A direção é de Paulo Morelli e a produção de Maurício Appel. No elenco estão Herson Capri (o barão), Giulia Gam (a baronesa) e Lima Duarte (o líder maragato).

Empresário com visão social

Tido como traidor no passado, o Barão do Serro Azul é considerado herói, responsável por Curitiba ter saído ilesa da passagem dos maragatos pela cidade, em plena Revolução Federalista. Ele morreu cedo, aos 44 anos, em 20 de maio de 1894. Foi fuzilado com outros homens do seu círculo pelas forças legalistas durante a viagem de trem até Paranaguá, sua cidade natal, de onde supostamente seria levado preso até o Rio de Janeiro.

Empreendedor visionário, Ildefonso Pereira Correia foi um destacado produtor e exportador de erva-mate. Para produzir os rótulos das novas embalagens em que passou a exportar o produto, estruturou a Impressora Paranaense. A empresa funcionava no local onde posteriormente o Exército construiu a edificação que hoje, restaurada, abriga o Cine Passeio.

A empresa ficava a poucos metros de sua bela residência (adquirida pela Prefeitura e transformada no Centro Cultural Solar do Barão) e da atual sede da Junta Comercial (da qual ele é um dos fundadores). O Barão do Serro Azul também fundou a Associação Comercial e o Clube Curitibano, além de ter sido deputado provincial e presidente interino da Província. Abolicionista, libertou seus escravos e foi condecorado pela Princesa Isabel com o título de Barão do Serro Azul.

Confira em vídeo;


Vídeo e imagens; 

Gazeta do 
Santa Cândida, 
texto SCS

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