MUSA DAS MANIFESTAÇÕES É EXPULSA E JOGADA NO CHÃO DURANTE DESFILE EM SÃO PAULO

Ju Isen foi impedida de usar tapa-sexo em protesto à presidente Dilma Rousseff e tirou a roupa em pleno sambódromo

Nem tudo foram flores durante o desfile da Unidos da Peruche na noite deste sábado (6), no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Durante a apresentação, a musa Ju Isen - que ficou conhecida depois de ficar seminua durante as manifestações políticas em São Paulo no ano passado - não gostou do veto ao seu tapa-sexo em protesto à presidente Dilma Rousseff.

Revoltada, ela tirou a roupa indicada pela escola de samba e ficou nua em pleno desfile. O resultado foi muita confusão e a musa expulsa do sambódromo. "Não sei porque proibiram, mas estou muito chateada. Estou me sentindo injustiçada. Quero o impeachment e o povo quer o impeachment", disse ela durante a concentração da Peruche.




Revoltada, Ju Isen tirou a fantasia no meio do desfile (Foto: Marcelo Pereira/LIGASP/Fotos Públicas)

Tudo começou quando Ju chegou ao sambódromo usando o artefato que em protesto à Dilma. A escola de samba alegou que ela tinha que usar a fantasia indicada, que faz referência aos 100 anos do samba, tema do enredo.

Logo após tirar a primeira fantasia e colocar a roupa indicada pela agremiação, Ju voltou ao sambódromo e tentou desfilar com o tapa-sexo na mão, mas foi mais uma vez impedida. Revoltada, ela começou a tirar a roupa e ficou nua. Instantes após iniciar o 'protesto', Ju Isen foi retirada a força da pista do desfile. 


"Fui agredida e estou cheia de sangue na perna! Vou processar! Fui agredida pelo pessoal da escola! Me jogaram no chão e estou toda machucada! Como jogam uma pessoa assim no chão? Tem que ter respeito ao próximo! Bateram em mim! Me jogaram no asfalto", disse ela ao Ego. 




(Foto: Marcelo Pereira/LIGASP/Fotos Públicas)


O presidente da Peruche, Nei de Moraes, afirmou que vai analisar tudo que aconteceu com a musa, mas que cada componente precisa respeitar a escola e que a agremiação pode processar a passista. O regulamento da Liga das Escolas de Samba de São Paulo não proíbe manifestações políticas durante o desfile, mas as outras agremiações podem fazer reclamações sobre as apresentações. 



(Foto: Marcelo Pereira/LIGASP/Fotos Públicas)
CORREIO DA BAHIA
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