DOENÇAS E REJEIÇÕES PODEM TIRAR PREFEITOS DA REELEIÇÃO EM 2016


Dramas pessoais e políticos podem fazer prefeitos desistir da reeleição em 2016; dentre os que se enquadram nesse caso estão Olizandro Ferreira, do PMDB, de Araucária, Beti Pavin, do PSDB, de Colombo, e Gustavo Fruet, do PDT, de Curitiba.

Os atuais mandatos de todos os prefeitos brasileiros que se encerram em 1º de janeiro de 2017 — eu disse “TODOS”, sem medo de errar — nunca foram tão questionados e colocados ao crivo da opinião. Mesmo com censura daqui e ali, onde a velha mídia esconde fatos ou os escancara, de acordo com a cara do freguês, que pagou ou deixou de pagar uns pixulecos. Mas a situação é crítica e compromete projetos de reeleição.

Dois casos concretos chamaram a atenção do Blog do Esmael no início deste ano: 1- a prefeita do município de Colombo, Beti Pavin (PSDB), muito adoecida, pode desistir de concorrer a um segundo mandato este ano; 2- o prefeito do município de Araucária, Olizandro Ferreira (PMDB), também convalescendo, pode voltar para casa antes.

Ambos os municípios acima pertencem à região metropolitana de Curitiba e estão entre os mais ricos e populosos do Paraná. A diferente entre os mandatários consiste apenas que um (a tucana) tem popularidade alta e outro (o peemedebista) está em último lugar nas sondagens. Entretanto, o que os deixam parecido é a debilidade na própria saúde – que pode tirá-los definitivamente do jogo político de 2016.

Noutro caso sobra saúde ao prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PDT), mas, segundo os analistas políticos, faltam-lhe votos para continuar à frente do Palácio 29 de Março — a sede do executivo municipal da capital paranaense. O pedetista já sente a fungada no cangote de ao menos dois adversários: 1- do ex-prefeito Rafael Greca, do PMN em vias de migração para o DEM; 2- do deputado Requião Filho, do PMDB do senador Requião cuja aprovação bate no céu.

Embora com saúde de “touro premiado”, o quadro complexo de reeleição de Fruet pode fazê-lo desistir da reeleição. Tanto que o prefeito sequer concede entrevistas à mídia sobre as eleições de 2016. Tardiamente, o pedetista montou um “comitê anticrise” que dará parecer final em junho.

A crise política que bate em Chico e em Francisco desde junho de 2013 também arrebentou a popularidade da maioria dos prefeitos brasileiros, algo perto de 90% deles. Muitos deles ou podem desistir da reeleição ou simplesmente serem defenestrados da política mais cedo. O caminho, portanto, lá e cá, é favorável a novas lideranças. É aguardar e conferir.

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