As principais curiosidades sobre a Armênia, país que se orgulha de ser vanguardista em várias coisas do mundo. Na ex-república Soviética, 'Pelé' joga xadrez e principal símbolo nacional fica no país vizinho. Autora conta por que não há nenhum país no mundo que possa sequer se parecer com a Armênia:
Há pelo menos dez anos, assisti no Cine Doré de Madri ao filme “Sayat Nova” (“A cor da romã”, 1969) do armênio Sergei Parajanov. Esse filme custou ao diretor seu exílio na Sibéria, acusado de pornógrafo, homossexual e de violentar um membro do Partido Comunista. Devido à singularidade do filme, prefiro diretamente não recomendá-lo a ninguém. Porém, desde aquele dia despertou em mim uma certa curiosidade pela Armênia. Olhava fotos da capital Erevan no Google e ficava fascinado pelo monte Ararat. Não levei muito tempo para, anos depois, virar leitor assíduo do blog Caderno Armênio, de Virginia Mendoza. E quando saiu seu livro “Heridas del viento” (“Feridas do vento”, em tradução livre – sem edição no Brasil) sobre sua experiência nesse país, fiz questão de ler e agora entrevistá-la.
Nesta conversa, ela fala sobre as peculiaridades dessa nação, como: foram os armênios, e não os romanos, os primeiros cristãos da história; o maior ídolo do esporte não é um jogador de futebol, mas de xadrez; o país sobreviveu a um genocídio, um terremoto e diversas invasões territoriais e teve o seu maior símbolo – uma montanha – anexada pelo vizinho e inimigo histórico. Apesar de espanhola, Virgínia se diz um pouco armênia e conta porque não há nenhum país no mundo que possa sequer se parecer à Armênia:
No mapa mais antigo do mundo aparecia a Armênia…
O mapa mundi da Babilônia é essa pedra na qual aparece uma espécie de estrela, e é o mais antigo que já foi encontrado. Foi feito lá pelo século VI a.C., nele aparece a Armênia. Naquela época, ela era conhecida pelo reino Urartu, apesar de os persas já a nomearem Armina. No mesmo século em que se fez esse mapa, Urartu desapareceu e surgiram os Reinos Armênios. Então sim, embora seja difícil situá-la no mapa até nos interessarmos pela sua existência, a Armênia é um lugar muito antigo com uma capital, Erevan, de quase três mil anos de antiguidade.
Também é o primeiro reino cristão
Sim, a Armênia reconheceu o cristianismo bem antes que Roma, no ano 301. Lá chegaram dois apóstolos [São Bartolomeu e São Judas Tadeu], mas a Armênia, nesse momento, era pagã, e seus deuses eram réplicas dos deuses gregos, ou seja, aquilo não ficou muito bem.
Vários séculos depois, São Gregório, o Iluminador, continuava propagando ideias cristãs, e isso o levou a passar treze anos em uma masmorra no monastério de Khor Virap. Em 301, Terdat III, que havia prendido Gregório, acabou declarando o cristianismo como religião oficial, porém mudou de opinião por conta de um sonho que sua irmã teve. Contam que ele ficou louco e vagava pelos bosques como uma espécie de homem-javali. Sua irmã sonhou que Gregório o curaria e, supostamente, assim o fez. Em suma, isso valeu a Gregório não apenas o perdão, mas também o converteu no fundador de sua igreja e no primeiro Katolicos, que é como se chama o papa armênio.
E, além disso, é o reino onde foi encontrado o primeiro sapato!
Os armênios sempre querem ser os primeiros em tudo [risos]. Frequentemente têm razões para acreditar nisso, porém já se chegou a fazer piadas sobre eles. São capazes de dizer até que Deus é armênio. Eu cheguei a ler que há textos medievais de eruditos espanhóis e alemães que asseguravam que o primeiro povoador do que hoje é a Espanha era armênio. Apareceram em um livro de um linguista armênio que estudou a relação entre o euskera e o armênio. No lugar em que se encontrou esse sapato de cerca de 5.500 anos, pode ser que seja um tesouro para conhecer os primeiros passos do ser humano. Você pode dizer que sou armênia, mas é uma caverna que eu gosto de imaginar como uma espécie de útero da humanidade no qual foram encontrados vários objetos que, pelo menos até agora, são os mais antigos do mundo em sua categoria.
E para complicar um pouco mais, pode ser que também seja o primeiro bode, certo?
Bom, vamos lá. Foram encontrados vestígios e um bode junto ao sapato. Também foi encontrada nessa caverna a adega mais antiga do mundo e o que parecia ser os primeiros restos do cérebro humano, com mais de seis mil anos. Isso é o que se contou, porém o diretor das escavações me assegurou que não foi bem assim…
E o que é isso que você relata em seu livro que Deus é uma avelã?
[risos] Lusik Aguletsi é uma mulher que me atraiu por uma peculiaridade: não saía para a rua sem vestir o “taraz”, o traje tradicional armênio. Supus que aquela mulher teria alguma coisa para contar, então fui para sua casa. Aquilo era praticamente um museu, não apenas pelos objetos típicos armênios que ela foi colecionando, mas porque também é pintora e porque seu marido era escultor. Porém a verdadeira surpresa estava no sótão: havia entre cinquenta e sessenta deuses pagãos, além de Adão e Lilith, Satanás e seus filhos, que ela mesma havia feito com palha e tecido. Os deuses de Lusik são tão antigos que, se você perguntar a um armênio, é bem possível que ele não os conheça porque não são os equivalentes aos deuses gregos que lhes ensinaram no colégio, mas uns bem mais antigos, que respondem a fenômenos naturais.
O fato é que a senhora começou a esboçar o nome de Vitrúvio para me explicar que, se o centro de tudo está na altura do umbigo, a divindade pode estar no que comemos. Como o que ela tinha mais à mão era uma avelã — ela até colocava as frutas secas sobre uma travessa que tinha a forma do símbolo da eternidade armênia — ela explicou que uma avelã pode ser Deus.
Em Erevan, impõe-se a beleza do monte Ararat. Não é muito conhecido o fato de que a Arca de Noé encalhou lá…
Na verdade, é a única coisa que se sabe por aqui do Ararat. Tampouco há muito para saber o porquê, afinal de contas, para alguém que não é armênio e que mora a milhares de quilômetros não passa de mais de um monte. Porém, para os armênios, é muito mais do que isso: eles têm uma relação muito próxima com as montanhas e, concretamente, com o Ararat… Pela sua altitude, por sua proximidade, porque está na capital, por questões religiosas, mas também por questões políticas. Entre todas as coisas que os armênios perderam ao longo de sua história, o Ararat, por sua simbologia e porque eles o veem todos os dias, é possível que seja o que mais dói.
Agora está na Turquia porque lá ficou quando a Rússia e a Turquia ficaram com a Armênia e a dividiram depois da Primeira Guerra Mundial. Os armênios podem ver o Ararat, porém não podem se aproximar mais dele, nem subir por ele. Desde o monastério de Khor Virap, que é o melhor ponto para ver o Ararat, você vê de muito perto a fronteira turca e o monte. É um resumo doloroso de tudo o que perderam a favor da Turquia pouco depois que o Governo dos Jovens Turcos levou a cabo sua tentativa de exterminar todos os armênios. Suas terras lhes foram tiradas, arrebataram as vidas de suas famílias, ficaram com suas mulheres e, para o cúmulo de tudo, ficaram também com seu monte sagrado, e isso é algo que pode ser visto um século depois. Também é algo de grandes dimensões pelo qual quem viu de perto se apaixona.
Mandelstam explicou muito bem esse sentimento de sentir saudades do Ararat quando, ao voltar para a Armênia, falava de um sentimento “araratino” para se referir ao apego das montanhas que contagia a Armênia.
O futebol armênio é o xadrez
Apesar de Kaspárov ter ampliado essa ideia de que o xadrez está para a Armênia, como o futebol para a América Latina, agora o futebol também é muito importante para a Armênia, e o que mais interessa é a liga espanhola. Todos os armênios estão divididos em dois. E aí você encontra exemplos extremos como um de um nômade que vive isolado na montanha e pergunta a você como vai o Athletic de Bilbao ou lhe diz que Hércules acaba de subir. Ainda assim, o xadrez continua sendo essencial. Em qualquer esquina há pessoas jogando e, além de ser obrigatório nas escolas, os avós ensinam os netos, e as crianças vão para aulas de xadrez quando saem do colégio.
Os armênios ficaram obstinados pelo xadrez, principalmente, quando Tigran Petrosian se tornou campeão mundial. Naqueles dias, as pessoas viviam grudadas nas telas gigantes que colocaram em Erevan para acompanhar os movimentos de Petrosian. Na Armênia, há mais de trinta grandes mestres de xadrez, enquanto em outros países você pode contá-los com os dedos de uma das mãos. Veja como é importante, você vai encontrar um montão de homens, com menos de quarenta e tantos anos, que se chamam Tigran. Tal foi a obsessão pelo xadrez, por conta da vitória de Petrosian, que virou moda chamar as crianças com o seu nome. E olhe que o rei mais querido foi Tigran o Grande, que reinou na Armênia dos sete mares, quando era um enorme império com saída para os mares Cáspio, Negro e Mediterrâneo. Mas, principalmente, também colocam esse nome nas crianças por causa do enxadrista.
De fato, eu soube de um homem cujo sobrenome é Petrosian, e ele decidiu chamar seu filho de Tigran porque sonhava que ele se transformasse no próximo campeão mundial de xadrez. Entrevistei o jovem Tigran Petrosian há pouco tempo, e a história deste menino está repleta de curiosidades relacionadas com o xadrez e paralelos com a vida do verdadeiro Petrosian. De fato, ele continua o caminho com o qual seu pai sonhou e, embora não esteja ainda na altura de seu antecessor, por ora é um dos grandes mestres de xadrez na Armênia.
Qual é o crédito que merece essa história de que Churchill bebeu conhaque armênio ao longo de toda sua vida e, por conta disso, sua longevidade?
No dia da famosa foto em Yalta, Stalin tinha dado de presente uma garrafa do conhaque Dvin para Churchill. Aparentemente, o inglês levou o conhaque e alegou que era o melhor do mundo. Quando lhe perguntavam por sua longevidade, contam que ele a atribuía por beber uma garrafa do conhaque armênio todo dia, entre outros motivos. Churchill conhecia tão bem a marca Dvin, que um dia detectou uma mudança em seu sabor e ligou diretamente para Stalin para ver o que estava acontecendo. Ele não estava equivocado. Acontece que o responsável pela produção da bebida tinha acabado de ser mandado para o exílio na Sibéria. Então Stalin, para deixar Churchill contente, libertou o homem e o mandou de volta ao trabalho na produção da bebida.
No país, há os cristãos Molokans, que atingem a salvação bebendo leite e não aceitam a cruz por ser o lugar de tortura de seu deus…
Se eu contar tudo, não terminaria nunca [risos]. Sobre os Molokans há poucos registros e, quando são feitos, servem para exagerar e aumentar o preconceito. Eles tiveram de fugir da Rússia porque se recusaram a respeitar os jejuns e as imposições da igreja ortodoxa e foram perseguidos por se recusar a deixar de beber leite nas quartas-feiras. Daí o nome, que significa “bebedores de leite”.
Na Armênia, eu fui a seus povoados, Lermontovo e Fioletovo. E me avisaram que não iriam me receber. Às vezes nem seus vizinhos os conhecem de fato. Nós fomos para a casa de Pavel, um idoso Molokan cego, que detectou minha intenção de fotografar um cartão de Natal curioso, no qual seu bisneto pousava de Kaláschnikov [militar soviético e combatente da Segunda Guerra] em riste. Ele me avisou que se eu tirasse fotos, seu bisneto viria da Rússia para me matar. Em seguida, acabou nos convidando para almoçar e pedindo que tirássemos fotos. No final das contas, fomos para sua missa de Páscoa e tomamos café em mais algumas casas.
No final, suponho que se trata de estar lá sem ser invasivo, de esperar e demonstrar a forma mais natural que suas intenções são boas, que você quer conhecê-los, apenas isso.
Vamos combinar que nada ajuda tanto, para conseguir um relato, quando você deixa sua postura de jornalista diante dos protagonistas para que eles consigam enxergar você como uma pessoa curiosa e ponto final. Claro que a primeira coisa que sabiam a meu respeito é que eu era jornalista, mas eu nem sequer ligava o gravador, nem tirava câmera fotográfica até o final. Um simples bloco de notas sempre é mais cômodo para quem fala.
Sim, é verdade que eles se opõem às novas tecnologias, porém não é verdade que seja uma regra geral: em Fioletovo é proibido ter televisão, enquanto em Lermontovo simplesmente isso não é visto com bons olhos. Eles podem ter celulares e usar internet, mas isso é alguma coisa que os mais velhos não pensariam em adotar.
Em geral, eles não aceitam ícones. O fato de não adorar a cruz é de uma lógica avassaladora: eles se consideram os cristãos mais puros, daí sua obsessão com o branco e com o leite. Então, porque iriam venerar a cruz onde morreu seu salvador?
Parece que eles gostavam de Tolstói…
Parece que de fato [o escritor russo Leon] Tolstói era Molokan. Há várias cartas que revelam seu apoio. Ele foi a reuniões — eles não usam a palavra missa, mas reuniões — e até ajudou-os a fugir. Custa acreditar que ele tenha feito tudo isso sem que houvesse a mínima repercussão: ele defendia publicamente um grupo brutalmente perseguido. Também sabemos que ele era um dissidente da igreja ortodoxa, como eles. E ele exibia uma enorme barba branca, como eles. O que não é tão evidente é se bebia leite nas quartas-feiras… que é uma das características dos Molokans.
E as minorias yazidis e os zoroastrianos que também andam pela Armênia? O que se sabe sobre eles?
Isso dependerá de quem contar. Para um cristão ou um muçulmano, trata-se de uma seita satânica. Se você fala com eles, sua religião é como qualquer outra. Anton LaVey, o fundador da igreja de Satã, reforçou esta crença ao escrever sobre eles como uma religião que defendia a mesma coisa que a dele. Na verdade, isso não tem nada a ver. Ele também estava se baseando nesses preconceitos, porque o satanismo de LaVey se baseia no individualismo, em ser seu próprio deus e aceitar que em você há tanto o bem quanto o mal e que nenhum deus pode castigá-lo ou compensá-lo por fazer mais uso de um ou do outro. As crenças dos yazidis, no entanto, são uma mistura de zoroastrianismo, cristianismo, islamismo…, mas o que de fato os caracteriza é que eles rezam para um pavão real e para o sol.
O pavão real é Melek Taus, que não é nem mais nem menos que o anjo caído. Por isso, para o resto do mundo, eles são adoradores de Satanás, Lúcifer, ou como cada um os chama. Mas eles não cultuam o mal por mais que nos queiram fazer acreditar que é assim. Eles defendem o orgulho de Melek Taus porque consideram que tal foi seu amor a Deus, que se recusou a prestar homenagem ao homem que sofreu as consequências de um amor incondicional. Também há aí muito culto ao medo. Eles têm um deus criador que deixou o mundo desamparado quando terminou seu trabalho e encarregou os anjos para reger o mundo. A ideia é mais simples do que parece, muito menos complicada do que falar do culto ao mal e sacrifícios humanos: “para quê eu vou rezar para um deus que se encarregou de criar o mundo e que não faz mais nada, enquanto outro pode fazer o bem e o mal da mesma forma? Mais valerá a pena ser dessa forma, não é mesmo?” E o que eles não suportam é serem chamados de curdos.
Compartilham a mesma origem sim, mas se sentem traídos porque os curdos aceitaram o islamismo em detrimento das crenças que eles mantêm.
É curiosa a relação que eles estabelecem com os pregos da cruz de Cristo e a alface.
Bom, todas as religiões precisam de alguma história para justificar porque decidiram converter determinados alimentos em impuros. É a mesma coisa do que falar para as pessoas que o porco é um animal impuro porque se banha na lama e não dar explicações sobre a questão da pata fendida, ou os ruminantes, que é o que diz a Bíblia e na qual se baseiam muitas religiões para transformar o porco em um animal impuro; ou não explicar questões ecológicas. Bom, mas quem explica bem isso é Marvin Harris. No caso dos yazidis, além do porco, a alface também é impura. Embora a realidade pudesse ter mais a ver com as dificuldades e os custos para criar porcos em regiões áridas e o absurdo para cultivar, se você for nômade, a melhor forma é contar que um porco roubou os pregos da cruz de Cristo e os pregou em uma alface.
Você achou que os armênios não querem falar com estrangeiros sobre o genocídio?
Não é que não queiram. Claro que querem falar sobre isso e denunciam a impunidade da Turquia sempre que conseguem. Suponho que você ache que Arevaluys, Movses e Iskuhi [pessoas entrevistadas para o livro] se recusariam a falar comigo sobre o genocídio, pelo menos no começo, no caso dos dois últimos. A diferença em relação ao restante dos armênios que vivem hoje é substancial: estas pessoas sim viveram isso. Eram bebês sim, mas eu acredito que todos nos lembraríamos de imagens tão impactantes ou passaríamos mal falando de algo que é tão duro.
Foi isso o que aconteceu com eles. Movses e Iskuhi evitavam o assunto porque estavam um pouco cansados de todos os jornalistas que os procuravam sempre pelo mesmo motivo. Eu cheguei até eles porque procurava por sobreviventes, mas não precisava que eles me falassem sobre o genocídio se não quisessem. Então eu fiquei com eles falando de outras coisas: do cotidiano, da Armênia, trocamos receitas gastronômicas, tomamos café, vodca, o que nunca falta no Cáucaso… Passamos um dia inteiro com eles sem mencionar o genocídio e ficamos muito bem, eles gostaram tanto que nos garantiram que se voltássemos a visitá-los, eles nos contariam o que sabiam sobre o genocídio. Então voltamos um segundo dia e foi tão divertido até que eles mesmos tomaram a decisão de começar a contar…
Com Arevaluys foi diferente. Desde que soube como ela reagia quando ouvia falar do genocídio, não quis tocar o assunto na frente dela. Queria falar com sua família em outra sala, porém alguém teve a ideia de tocar no assunto na frente dela, e a mulher explodiu. É uma reação normal. Eu me senti muito incomodada, mas pelo menos nesse momento sua família no final entendeu que, de fato, era melhor que falássemos em outro lugar.
A ferida na memória persiste…
Isso é assim inclusive para os filhos, netos e bisnetos… É tão terrível porque o mundo continua em dívida com eles um século depois e porque quase cada família armênia perdeu alguém nesse genocídio. Muitos países alegam que não sabiam nada porque o mundo virou a cara, mas os estrangeiros que o viveram não deixaram de insistir na necessidade de ajudar os armênios e de denunciar o que estava acontecendo. Até uns monges franceses especialistas na produção de chocolates fizeram muito mais que os governos fossem informados. Aproveitaram uma estratégia de vendas muito na moda entre os fabricantes de chocolates: incluir ilustrações nos tabletes fabricados. Então, em vez de incluir ilustrações da flora e da fauna, optaram por incluir imagens dos massacres que estavam sendo cometidos contra os armênios no Império Otomano.
Fale das escravas sexuais tatuadas
É uma história horrível. O genocídio armênio começou com um “eliticídio”: em 24 de abril de 1915, por isso essa data passou a ser lembrada como o dia do genocídio armênio. No Império Otomano, os armênios com melhor situação social e econômica foram levados, e apenas oito sobreviveram. Por essa razão, enviaram os homens em idade de lutar para o Exército, mas eles não iam lutar: assim que eles chegavam, lhes tiravam as armas, e eles eram enviados para construir estradas e valas e eram mortos. As mulheres, os idosos e as crianças eram enviadas para morrer de fome e sede no deserto sírio. As meninas jovens tinham uma forma para se salvar, embora eu duvido de que isso pudesse ser chamado de salvamento: se elas ficavam, seja se casando ou sendo escravas sexuais dos turcos e dos curdos, elas podiam conseguir que seus filhos não fossem assassinados. Para ridicularizá-las, tatuavam seus rostos e suas mãos. Assim todo o mundo saberia quem eram e no que elas tinham se transformado. Era também uma forma de roubar-lhes sua identidade.
No momento que você afasta uma pessoa de seu grupo étnico e lhe tatua os seus símbolos ou sua bandeira na cara, está apagando sua identidade e dizendo-lhe: “Agora você me pertence”. Milhares de mulheres armênias foram tatuadas, e elas levaram o segredo para o túmulo por vergonha. Felizmente, uma cineasta armênia da Suécia que cresceu perguntando pelas tatuagens de sua avó decidiu pesquisar sobre o assunto e fazer um documentário em que finalmente se revelou a realidade dessas avós, cujas tatuagens seus netos não entendiam. Pensei que eu não encontraria na Armênia ninguém que pudesse me falar sobre essa questão porque, se pelos menos elas tivessem conseguido fugir, estas mulheres teriam permanecido e morrido na Turquia. Mas no dia que eu perguntei sobre isso, eu estava ao lado da bisneta de uma delas, uma menina que cresceu fazendo-se a mesma pergunta e nunca teve a resposta.
Havia mulheres que fingiam ser feias para que não fossem sequestradas. Dizer que é feia é uma forma de salvar sua vida.
Sim. As mais jovens e bonitas eram as que mais riscos corriam. Então algumas encontraram uma forma de se salvar cobrindo seu rosto com barro, mancando, mantendo um olho fechado… Qualquer forma de ser menos atraente diante de quem pudesse estuprá-las ou sequestrá-las para seu harém podia salvar a vida.
Anos mais tarde, você menciona um dos descendentes dos assassinados no genocídio, os Hamalyan, que foram detidos por ter uma máquina de fabricar chapéus. Por quê?
Naquele momento, a Armênia pertencia à URSS, ou seja, ter uma máquina na sua casa para fabricar chapéus ou qualquer coisa que fosse era algo impensável.
É verdade que os armênios nunca passaram por guerras civis?
Se há algo do qual se orgulham os armênios, além de serem os primeiros em muitas coisas, é de não terem se matado entre eles. É simples: eles estão há milhares de anos muito ocupados defendendo-se dos vizinhos. Quando as invasões se transformam em uma constante, como é o caso deles, as pessoas são mais unidas, e imagino que tampouco tenham tempo ou forças para guerras civis. Se não estivessem unidos, o país já não existiria mais. Por esse motivo, a granada é seu símbolo nacional: representa a união.
Qual é a lembrança do povo armênio de sua participação na Segunda Guerra Mundial?
Creio que isso é o assunto que menos falamos. No livro, coloquei as cartas que um soldado enviou da Alemanha. Um exemplo muito ilustrativo da importância do Dia da Vitória para os armênios é de um homem de 76 anos que foi neste ano andando da Alemanha até a Rússia para comemorar. O Dia da Vitória pode ser celebrado na Armênia com mais fervor do que em outras repúblicas ex-soviéticas: para eles significou uma dupla vitória e, além disso, coincide com uma celebração religiosa. Então os veteranos vão para as ruas em dobro pelo peso de suas medalhas. Nesse dia até os caixas de supermercados têm algum toque militar.
O único depoimento direto sobre a Segunda Guerra Mundial que aparece em “Heridas del viento”, além das cartas, é o de Meruzhan, o senhor que comemora o aniversário de Jachaturian em sua casa. Ele era da Crimeia, apesar de armênio. Foi preso duas vezes: primeiro pelos alemães e em seguida pelos soviéticos. Contava que na Alemanha foi preso com muitos outros armênios da Crimeia, e quando Stalin soube, acreditou que estavam lutando contra ele, acusou-os de traição à pátria e os impediu de voltar. Não quero colocar em xeque sua versão, mas não vejo muito claro o que aconteceu nem qual foi a verdadeira confusão, porque o certo é que muitos armênios enfrentaram o comunismo lutando no exército alemão.
Você percorreu [o autoproclamado Estado de] Nagorno-Karabajav, o enclave armênio no Azerbaijão, onde há um conflito latente…
Em Nagorno-Karabajav, apenas é possível estar em Stepanakert e em Shushi. O que vi foi uma capital [Stepanakert] completamente nova e semideserta, como se tivesse construída do nada e repleta de locais vazios para serem inaugurados. Porém bastava ir até Shushi para ver as marcas da guerra. É como se ninguém tivesse se importado em reconstruir durante um quarto de século, como se não quisessem esquecê-lo. Me fez lembrar Sarajevo, há pelo menos quatro anos, embora ainda em piores condições.
Em Nagorno-Karabajav, é bastante comum esperar que os armênios da diáspora voltem para enriquecer o país e convertê-lo em um grande país. Porém, tentam enriquecê-lo de fora: a infraestrutura é principalmente financiada por gente rica da diáspora. Como um método para repovoar, um armênio da diáspora também pagou por casamentos em massa para que cerca de setecentos casais se casassem e começassem a ter filhos. Agora estão “recheando” o país e acolhendo refugiados sírios.
Houve uma declaração de cessar fogo em 1994, porém nunca se chegou a firmar um acordo de paz. Então quase diariamente morrem soldados na fronteira, normalmente por causa de combates de pouca importância. Veja bem, se eles se acostumaram a viver assim. Estive em uma aldeia armênia junto à fronteira Azeri e dormi escutando disparos sem entender por que a senhora que me hospedava dizia estar tão farta de escutar os pássaros, que não se calavam nem de noite e não a deixavam dormir.
Você diz que no início, eles se lançaram para a guerra sem nem saber empunhar armas, com armas que haviam feito em suas casas
Os armênios que foram para o conflito armado de Nagorno-Karabaj [1988-1994], eram voluntários, a maioria deles muito jovens. A Armênia acabava de ficar independente da União Soviética e, digamos, não tinha um Exército. Nagorno já tinha declarado sua independência a Azerbaijão. Um veterano me disse uma coisa que é preciso esclarecer: “alguém disse que havia explodido um conflito entre a Armênia e o Azerbaijão, e não é verdade. A guerra foi entre o Azerbaijão e Nagorno-Karabaj. Nós só fomos para lá como voluntários para ajudar os armênios de Nagorno-Karabaj”. Então as pessoas recolheram o que tinham em mãos e começaram a construir suas próprias armas, entre outras coisas, porque a Rússia estava vindo e sabia que estavam desarmados. A maioria dos combatentes armênios eram fedayeen [milícia armênia] que na verdade tinham surgido no Império Otomano e que lá renasceram.
Nos anos 1980, o país foi atingido por um terremoto cujas sequelas ainda persistem.
O principal e o mais preocupante é a existência dos “domiks”. Eram os abrigos temporários onde foram alojados meio milhão de armênios que ficaram sem suas casas após o terremoto. Aquilo foi tão horrível que até dizem que a Guerra Fria acabou com o terremoto da Armênia, porque Gorbachov não teve outro remédio a não ser pedir ajuda aos Estados Unidos. Gorbachov prometeu casas de verdade, porém a Armênia ficou independente, a URSS faliu, e os armênios que fugiam do Azerbaijão durante a guerra se transformaram em uma prioridade. Os governos posteriores insistiram em dar casas de verdade a essas pessoas, porém é uma tristeza que ainda morem milhares de pessoas nesse lugar. Você pode morar em um local desses durante alguns dias ou alguns meses, mas não durante mais de um quarto de século.
O espaço reduzido é o de menos: o frio, o calor, os ratos e as serpentes penetram nesses containers, e as pessoas ficam doentes. Além disso, virou um costume ir para a Rússia para buscar trabalho para ajudar a família a sobreviver, porém a verdade é que muitos desses homens nunca voltam a esses distritos de “domiks” e deixam suas mulheres e filhos abandonados nos “domiks”. Não serei eu que vou julgá-los por isso: eu teria de me ver na mesma situação. É desesperador.
Não parece que haja uma grande lembrança da URSS se 99% votaram pela independência.
Os idosos, como costuma acontecer, sim têm uma boa lembrança. Vivem com essa ideia de que o passado era melhor. Inclusive se seu pai foi exilado na Sibéria, qualquer idoso pode falar para você dos benefícios da URSS, apenas porque todos tinham casa e trabalho. A verdade é que tudo o que aconteceu depois torna bom o anterior: o terremoto, a guerra, o fechamento das fronteiras por parte do Azerbaijão e da Turquia fizeram com que eles ficassem vários meses com uma hora por dia de energia elétrica com muita sorte. Além disso, aconteceu em pleno inverno. Para sobreviver ao frio, muitas famílias se viram obrigadas a queimar seus móveis, livros, sapatos, até a madeira do chão. Não havia gás, então nas ruas se formavam enormes filas para caminhar pelo buraco que alguém já tinha cavado na neve, porque todos tinham que andar. Na Armênia havia apenas uma obsoleta usina nuclear que a URSS já tinha encerrado as atividades por causa do perigo.
No entanto os jovens sim são muito mais críticos. Não viveram isso, porém continuam vendo como Rússia, que para muitos ainda representa a URSS, desempenhando um papel falso com eles, colocando bases militares junto à fronteira para evitar uma eventual invasão que sabem que não vai acontecer e vendendo armas ao Azerbaijão ao mesmo tempo, que é um dos países que mais orçamento destinam a armamentos por ano.
Fale de Sasun, que mostrou a você a foto da primeira mulher soldado armênia
Sasun Papik… Ele foi um dos fedayeen que eu comentei com você. Sempre está nas ruas, com seu uniforme militar e sua bandeira armênia estampada na camiseta, no boné, no cachecol… esperando que algo aconteça. Você sempre o verá em primeiro lugar em todas as fotos que você encontrar de manifestações em que os armênios começaram a reivindicar a independência da URSS. Sasun também foi como voluntário para Nagorno-Karabaj e ainda não voltou para casa e nem fez a barba. E digo que não raspou a barba porque isso é muito importante para o fedayeen e para o revolucionário em geral: essa forma de mostrar que não tem tempo para fazer a barba porque está entregue a uma causa maior. Sasun tem muita certeza de não ter dormido com sua mulher desde que a guerra eclodiu. Diz que prometeu a ela que não voltaria para casa até que seu país fosse realmente livre e que não pode quebrar essa promessa. Pareceu-me uma forma muito peculiar de sair de casa para comprar um cigarro e não voltar mais.
Sobre essa sua declaração: “a Armênia é o primeiro lugar onde cheguei para encontrar em algo tão prejudicial quanto uma bandeira, uma utilidade: por menor que seja, é o que os mantém nos mapas”…
Se os armênios não fossem nacionalistas, se não se mantivessem unidos, seu país provavelmente não existiria mais. Não é apenas o que ficou com a Turquia no século XX. Ao longo de toda a sua história, e olhe que ela é extensa, eles sempre sofreram invasões, e seus vizinhos pegaram suas terras. Olhe um mapa. Você percebe que coisa pequenina é a Armênia hoje? Pois ela chegou a ser um império com saída para três mares. Eu sempre desconfiei das bandeiras. Não posso defender algo que originalmente servia para saber quem você tinha de matar. Da mesma forma que nunca entendi o patriotismo nem as fronteiras. Talvez seja porque nunca me afetou diretamente. Quero dizer, que me parecia muito absurdo ter de demonstrar que sou espanhola, a não ser que esteja fora da Espanha. Não tenho a necessidade de lembrar a alguém de Madri que sou espanhola porque é como se lhe lembrasse que sou bípede e que tenho dois olhos. Eu lhe direi, em todo caso, que sou manchega [região de la Mancha], se é que isso vier a acontecer. Na Armênia, faz sentido eu dizer que sou espanhola, mais isso não é patriotismo, mas sim realismo. O fato é que na Armênia, eu quis entender tudo, até o patriotismo.
Você não pode contar a história de um país sem tentar entendê-lo sem preconceitos. Você tem que mergulhar nele com os olhos de uma criança, chegar a ser parte dele e, caso seja necessário, buscar a explicação do que sempre lhe pareceu inexplicável. Agora mesmo não sei se estou falando como jornalista ou como antropóloga porque tampouco tenho uma fronteira muito definida desse significado, porém me parece igualmente válido em ambas as profissões. As pessoas pensam que eu brinco quando digo que sou um pouco armênia, porém, embora eu diga isso dando risada, eu falo muito seriamente.
Álvaro Corazón Rural, Jot Down
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VALDEMAR RECEBE NOTÍCIA DA PRlSÃO DE B0LSONARO E ACIONA MICHELLE! DEPUTADOS EM PÂNlCO COM AÇÃO DA PF
Linha de Ônibus Praça Rui Barbosa Santa Candida em 1974
Implantação da 1ª canaleta exclusiva (20 km) e entrada em operação do ônibus expresso no Eixo Norte-Sul.
Adoção de cores para as categorias de linhas: vermelha para as linhas expressas e laranja para as linhas alimentadoras.
''ARMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS ARMEI, OUREMOS''
A dita “Grande imprensa”, financia diretamente as reservas para empresas que detém o poder econômico e as "reformas" (bancos, montadoras de veículos, agronegócio, grandes frigoríficos etc.), tem uma força e um alcance tremendo. Sobe a ótica do processo da Reforma da Previdência no Brasil, a imprensa, políticos se calaram para os anseios e defesa da cidadania, não há como reverter estes “vícios e interesses públicos em negociação no Congresso e nos “balcões e caixinhas de comunicação’’. Até as “Pequenas empresas da Fé e Grandes negócios” estão engajados. Lembrando os pastores negociando com Bolsonaro as verbas regionais dizemos: “OURAIS E SE DAI BEM’’ E, ARMAIS UMS AOS OUTROS COMO EU VOS ARMEI. A proteção está até com a desinformação, com os mesmerizados pelas mentiras na internet.
E por muito tempo iremos aturar estas negociatas de um país viciado em benefícios públicos e vícios privados.
OS BASTIDORES DA FRAUDE DA AMERICANAS
DEMOCRACIA, VERDADE, HARMONIA, AMOR
Pela paz e harmonia no país
Grupo da Procuradoria de Justiça Cível, em Curitiba, recebe inscrições até 19 de setembro para estág
O Ministério Público do Paraná, por meio do Gabinete do 5º Procurador de Justiça do 4º Grupo da Procuradoria de Justiça Cível, em Curitiba, está com inscrições abertas até 19 de setembro para processo seletivo de contratação de estagiário de pós-graduação em Direito. Podem se inscrever os estudantes regularmente matriculados em curso de pós-graduação compatível com a área de atuação da vaga ofertada.
Para a inscrição, os interessados devem encaminhar o formulário presente no edital, anexando a documentação elencada ao e-mail acxpazinato@mppr.mp.br. O candidato selecionado receberá bolsa-auxílio de R$ 1.981,20 e auxílio-transporte de R$ 242 para estagiar de segunda a sexta-feira, por seis horas diárias, no período vespertino. A seleção também prevê a formação de cadastro de reserva para eventuais novas contratações.
O processo seletivo será composto por uma prova teórica, a ser aplicada no dia 21 de setembro, a partir das 14 horas (o local será informado pelo e-mail de contato fornecido na inscrição). Os aprovados na primeira etapa serão convocados para uma prova prática e análise de currículo, em data e local a serem definidos. O resultado final será divulgado no site da Escola Superior do MPPR. Em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (41) 3250-4275 ou pelo e-mail acxpazinato@mppr.mp.br.
BARÃO DO SERRO AZUL ASSASSINADO
BARÃO DO SERRO AZUL, A HISTÓRIA DO FUNDADOR DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ
Em 8 de agosto de 1888, Ildefonso Pereira Correia recebia da princesa Isabel, então regente do Império, o título de barão do Serro Azul. No ano seguinte seria proclamada a República e o título de nobreza deu azar ao notável e clarividente empresário: com a Revolução Federalista, os florianistas passaram a suspeitar de quem recebeu honrarias no regime anterior. Pior quando o Barão arrecadou fundos para os revolucionários maragatos, que ocuparam Curitiba, a fim de evitar saques e depredações na cidade. Florianistas viram nisso "colaboracionismo" e o Barão, com mais cinco inocentes, em 20 de maio de 1894, foram fuzilados, por ordem do general Éwerton de Quadros, sem qualquer processo legal ou acusação formal. O crime hediondo aconteceu no km 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, à beira de um precipício onde caíram os corpos.
MPPR pede decretação de sigilo no inquérito que apura morte de guarda municipal de Foz do Iguaçu par
MPPR pede decretação de sigilo no inquérito que apura morte de guarda municipal de Foz do Iguaçu para evitar interferências nas investigações
O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Foz do Iguaçu (Oeste do estado) do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) requereu à Justiça a decretação de sigilo no inquérito policial que apura o assassinato de um guarda municipal da cidade. O objetivo é evitar interferências externas que possam influenciar nas investigações.
Alega o Gaeco no pedido – ainda pendente de análise pelo Judiciário – que “o acesso indiscriminado aos autos de terceiros, estranhos ao fato, poderá tumultuar e interferir negativamente nas investigações, sobretudo em razão da existência de diversas diligências investigatórias ainda em curso, além de outras pendentes”.
Além desse pedido, o Gaeco, que acompanha as investigações por designação do procurador-geral de Justiça, requereu também, entre outros itens, que o telefone celular do investigado seja encaminhado ao Instituto de Criminalística para perícia, assim como o aparelho que gravou as imagens das câmeras de segurança no local do crime.
O arqueólogo britânico Leonard Woolley e sua esposa Catherine no momento da descoberta de tubos de cerâmica que foram usados como rede de esgoto e água da chuva no que é considerado o primeiro sistema de drenagem de água da história antes de cerca de 4000 AC. Ur (Mesopotâmia) em 1930
SAL DE HIMALAIA: VERDADADE EXPOSTA
O famoso Sal do Himalaia não passa de um embuste. Na verdade, é um sal simples com impurezas de oxido de ferro. É extraído no Paquistão com mão de obra praticamente escrava. Mas isso não soaria tão bem economicamente falando: Sal comum extraído às toneladas por paquistaneses miseráveis e vendido por valores absurdos por conter em sua composição impurezas de ferro. As propriedades medicinais são fictícias, já que os minerais presentes estão em doses ínfimas e para se conseguir ingerir em quantidade funcional ter-se-ia que comer muito, mas muito sal e morrer de hipertensão e AVC.
RUA DA CIDADANIA BOA VISTA
OPORTUNIDADE COM DEUS
Emprego e provisão suficientes para todos
Betty Jean O’Neal
Da edição de março de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã
Publicado anteriormente como um original para a Internet em 3 de dezembro de 2020.
Eu estava contemplando o vasto horizonte do oceano Atlântico, enquanto orava devido à alta taxa de desemprego causada pela pandemia do Covid-19. Muitas pessoas estavam perdendo seus empregos, casas e empresas, e estavam à beira da ruína financeira. As previsões eram de que, devido à injustiça social, a recuperação financeira seria especialmente difícil para as populações minoritárias dos negros, latinos e povos indígenas. Sendo eu uma mulher negra, superei barreiras e venho orando por outras pessoas para que também superem suas dificuldades. A confiança em Deus sempre foi minha rocha.
Observando o oceano, notei que o vento causava fortes ondas, sobre as quais flutuavam muitas gaivotas. Essas aves boiavam tranquilamente nas águas e continuavam buscando comida, mesmo após a arrebentação das ondas na orla da praia. Duas pessoas se aproximaram trazendo sacolas de comida para aves. As gaivotas voaram alvoroçadamente para perto delas, grasnando. Algumas, sem medo, comeram diretamente das mãos daquelas pessoas.
Ao contemplar aquela cena, lembrei-me da história bíblica de Jesus, o mestre Cristão, alimentando cinco mil pessoas com cinco pães de cevada e dois peixinhos (ver João 6:5–13). E tive a confiança de saber que realmente existe emprego e suprimento suficiente para todos. Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã e autora do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, era uma devota seguidora de Jesus. Ela diz em seu livro Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896: “Nunca peças para amanhã; é suficiente o fato de que o Amor divino é uma ajuda sempre presente; e se esperares, jamais duvidando, terás todo o necessário, a cada momento. Que maravilhosa herança recebemos ao compreender o Amor onipresente! Mais, não podemos pedir; mais, não queremos; mais, não podemos ter. A doce certeza desse fato é o 'Acalma-te, emudece' para todos os temores humanos, para todo tipo de sofrimento” (p. 307).
Ao comparecer à entrevista, leve com você a firme convicção de que você já está empregado por Deus.
De acordo com os ensinamentos da Ciência Cristã, quando colocamos a Deus em primeiro lugar em nossa vida, percebemos como nos beneficiar das bênçãos concedidas por Deus. Essa Ciência nos assegura de que no universo de Deus há suficiente trabalho bem recompensado para todos, independentemente das circunstâncias. E uma das recomendações importantes que Cristo Jesus várias vezes repetia para os que buscavam ajuda era: “Não temais”.
Acalmar o medo pode não ser fácil quando ficamos desempregados, recebemos nosso último salário ou a última parcela do seguro-desemprego, e não temos dinheiro suficiente para pagar as contas ou comprar comida. O medo tenta nos convencer de que existe um poder além de Deus, e também que disputamos com os outros o nosso sustento. Ou ainda, que desigualdades e privilégios raciais e de gênero podem nos atrapalhar.
No entanto, Jesus sabia que, qualquer que fosse o problema, aqueles que confiam em Deus, o Amor onipotente, não necessitam temer, pois o Amor nunca falha. Para o Amor divino, nunca pode haver oportunidade limitada, e o Amor jamais pode perder a capacidade de suprir a humanidade com o trabalho gratificante de que esta necessita. Para a Mente divina, Deus, tudo está sempre certo, exatamente agora! Um vislumbre dessa verdade espiritual nos dá os meios de prover o que nossa família necessita. A vida de Jesus nos ajuda a compreender que, se nos empenharmos em pensar e agir corretamente, toda e qualquer necessidade será atendida.
O correto pensar e o correto agir propiciam segurança. O pensar correto, espiritual, nos permite reconhecer a bondade e o poder de Deus em todas as situações. A ação correta se apoia nessa verdade espiritual para dar provas da bondade e do poder de Deus em nossa vida. Para romper com o cenário mesmérico da desigualdade racial e de gênero, podemos orar para reconhecer e compreender que Deus, o Amor, abre para todos as portas à oportunidade e ao progresso.
Quando me formei em Administração de Empresas e comecei a procurar trabalho na minha área de estudos, não havia oportunidades de emprego para mim. Durante meses, todas as minhas entrevistas de trabalho e as respostas negativas que recebia terminavam assim: “Estamos procurando candidatos com experiência”. No entanto, os periódicos da Ciência Cristã que eu vinha lendo havia alguns anos falavam constantemente de um amoroso Pai-Mãe Deus que não reconhece barreiras ou preconceitos raciais, nem outros obstáculos. Então, com base nessas ideias, perseverei e consegui um trabalho temporário de quatro meses, que durou cerca de um ano, em um escritório do governo federal.
Nesse emprego, conheci uma Cientista Cristã que convidou minha família a frequentar as reuniões de testemunho das quartas-feiras, os cultos dos domingos e a Escola Dominical da Ciência Cristã em uma Igreja de Cristo, Cientista localizada no nosso bairro de classe menos favorecida. Quando falei para minha amiga que meu contrato estava para acabar em duas semanas, ela, percebendo meu receio, compartilhou comigo este versículo bíblico, para me encorajar: “...Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10). Esse versículo foi uma luz para mim. Vários dias antes de meu contrato terminar, encontrei outro emprego temporário. Depois de meses no novo trabalho, a gerência de recursos humanos, ao saber que eu havia sido aprovada, anos antes, no exame de função pública federal, me efetivou como profissional na minha área de formação acadêmica.
As leis divinas do bem são constantes, confiáveis e estáveis. A lei divina de atração coordena apropriadamente as capacidades e oportunidades, de modo a beneficiar a todos os envolvidos. Deus está ao alcance de todos nós, independentemente das estatísticas. A oração científica cristã revoga as dificuldades oriundas de raça, gênero, idade, tradições religiosas, ancestralidade, costumes e nacionalidade. Conforme escreve o apóstolo Paulo: “Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade...” (2 Coríntios 8:13, 14).
Hoje em dia, com o rápido avanço da tecnologia, as empresas estão se ajustando a novos modos operacionais. E as pessoas estão demonstrando que suas habilidades podem ser transferidas para outras áreas de trabalho. Algumas estão se tornando cuidadoras para pessoas da família e amigos, enquanto outras estão descobrindo novos talentos e estabelecendo novos objetivos. Deus classifica individualmente cada um de nós, Seus filhos e filhas, de acordo com Seu plano de atividade perpétua. Em seu livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Outros Escritos], Mary Baker Eddy explica: “Minha fé em Deus e em Seus seguidores se apoia na verdade de que Ele é o infinito bem, e que Ele dá aos Seus seguidores a oportunidade de usar as virtudes ocultas que possuem, para colocarem em prática o poder que está escondido na calma, o qual as tempestades despertam para o vigor e para a vitória” (p. 204).
Um fator decisivo quando estamos procurando emprego é estabelecermos em nossos pensamentos a verdade espiritualmente científica de que Deus é o nosso empregador e de que já estamos empregados. Mesmo quando aparentemente não temos emprego, nosso verdadeiro trabalho é expressar as qualidades do Pai-Mãe Deus em tudo o que fazemos. Falando cientificamente, o único emprego que você tem é o emprego que Deus faz de você. Mesmo quando você está se sentindo seguro em um trabalho gratificante.
Quando eu estava recrutando empregados para uma companhia, aprendi bastante sobre produtivas entrevistas de trabalho. Ao comparecer à entrevista, virtualmente ou em pessoa, leve com você a firme convicção de que você já está empregado por Deus, o Amor divino. Seus motivos puros transparecerão. Faça da entrevista uma parte do seu verdadeiro trabalho. Você pode orar para estabelecer um calmo discernimento quanto ao que está sendo comunicado. Compareça apoiado no pensamento de que você é o reflexo de Deus, a Mente divina, e portanto, expressa desenvoltura, integridade, inteligência, originalidade, ponderação, consideração, precisão, criatividade e alegria. Deus é o Amor, e você expressa o amor pleno de graça que identifica você como uma ideia inteligente do Amor.
O medo, a ignorância e o pecado, que são os adversários do emprego e do suprimento, têm de desaparecer ante a nossa compreensão de que Deus é a Verdade, a Vida e o Amor. A verdade é que não existe situação alguma que possa frustrar as leis de Deus, imutáveis e sempre em atividade. Qualquer que seja a necessidade, podemos derrotar as crenças malignas que bloqueariam o fluxo de inspiração e realização que Deus provê para que tenhamos emprego e suprimento.
Não importa de onde você venha, nem o que esteja à sua volta, ou o que você tenha ou não tenha, você não necessita ter medo. Apenas o bem é conclusivo e final. Todos podemos aprender a ser profetas e a ver “espiritualmente” (ver Ciência e Saúde, p.593), na medida em que começarmos a olhar cada circunstância à luz do senso espiritual, onde o bem é sempre supremo. Orando e confiando no fato de que o Amor divino supre amplamente a todos, percebemos que nossa verdadeira razão de viver é glorificar a Deus, o bem infinito.
Do Arauto da Ciência Cristã
https://www.facebook.com/CienciaCrista/
https://www.cienciacrista.com/
A MÂE QUE PARIU O MUNDO
“Eu sou eu, Dom Quixote Senhor de La Mancha E o meu destino é lutar Pois quem não se aventura Sem fé nem ternura O mundo não pode mudar.”
JORNAIS DE BAIRROS DE CURITIBA CONDENAM FAKE NEWS E ELOGIAM O STF
Parte dos mais expressivos jornais de bairros de Curitiba firmaram um ofício parabenizando os ministros do Supremo Tribunal Federal pela luta contra os fake news e sites que propagam ódio e mentiras.
O documento foi enviado ontem a todos os ministros do Supremo Tribunal Federal através dos emails dos ministros, além de cópia para autoridades do poder Legislativo em Brasília, deputados federais e senadores.
Para os signatários é importante desmascarar aqueles que ameaçam a democracia e as liberdades democráticas, atuais alvos das investigações no STF.
Curitiba é a capital brasileira com o maior número de jornais de bairros na atualidade.
Leia a seguir a manifestação dos jornais de bairros que lutam publicamente contra as fake news e defendem os princípios constitucionais da República em defesa da ordem e das liberdades democráticas:
Curitiba, 28 de maio de 2020
Exmo. Sr. Ministro Dias Toffoli
MD. Presidente do egrégio Superior Tribunal Federal
Brasília – DF
Congratulações aos Meritíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal
Os jornais comunitários de diversos bairros da cidade de Curitiba, abaixo-assinados, vem, respeitosamente, apresentar votos de congratulações aos Meritíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal pela ação eficiente e enérgica contra a indústria do fake news, contra blogueiros e criminosos que ameaçam a democracia e o estado democrático de direito em nosso país.
Apenas a verdade nos libertará.
Parabéns Senhores Ministros.
O Brasil é maior que as ameaças à liberdade de imprensa na figura da indústria de fake news que utiliza robôs no país e no exterior para alimentar com mentiras milhões de contas de whatsapp, milhares de e-mails e dezenas de sites maliciosos.
Cordialmente,
Gazeta do Santa Cândida
Jornal Água Verde
Jornal da Rua XV de Novembro
Jornal da CIC – Cidade Industrial de Curitiba
Jornal Atos e Fotos
Jornal O Morador
Jornal Opinião Curitiba
Gazeta do Abranches
Jornal Centro Cívico
Folha do Batel
Jornal do Juvevê
O DESENVOLVIMENTO DO BAIRRO SANTA CÂNDIDA
Igreja Santa Cândida
A cidade de Curitiba possui uma representatividade de bairros bastante interessante. Um deles é o bairro do Santa Cândida, localizado na região norte da capital paranaense.
De uma maneira geral, este bairro se formou com base na povoação do município, servindo como caminho para a passagem dos primeiros tropeiros, que passavam pelo local rumando em direção ao Estado de São Paulo para levar gado e outros tipos de produtos da região sul do país ao sudeste.
Quando por volta do século XIX o Brasil teve um grande movimento imigratório, especialmente por parte das pandemias que assolaram a Europa, e de maneira particular à problemática da fome e dificuldades para muitos povos eslavos em garantir sua subsistência nos períodos mais cruciais para suas regiões, especialmente por ocasião da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.
Desde esse período, o bairro do Santa Cândida em Curitiba foi um dos locais que recebeu uma grande concentração de descendentes de povos desse continente, como ucranianos, poloneses, suíços franceses e prussianos, que chegavam às terras curitibanas dedicando-se à produção agrícola e à criação de animais.
Atualmente, o bairro é bastante conhecido na cidade, sendo referência em prestação de serviços em suas Ruas da Cidadania, com boa infraestrutura urbana, transporte público de qualidade e a presença da BR-116, que liga Curitiba à região Sudeste e, também a estrada secundária denominada Rodovia da Uva, que liga a cidade de Curitiba a Colombo, município que faz parte de sua Região Metropolitana.
Se você deseja buscar por um bairro para morar em Curitiba, separamos algumas dicas bastante interessantes para você optar por uma casa apartamento ou apartamento no Santa Cândida. Acompanhe nossas dicas para fazer sua escolha!
Crie um perfil de seu bairro perfeito
Antes de começar a examinar os bairros, olhe para sua situação pessoal e familiar. Pense no que você realmente está procurando em um novo bairro. Lembre-se de que você provavelmente terá que fazer concessões; portanto, coloque os "itens obrigatórios" no topo e os "itens desejados" na parte inferior. Não sabe o que se adapta ao seu estilo de vida? Aqui estão algumas coisas a considerar: Você tem filhos ou planeja ter filhos tão cedo? Os pais sabem que a primeira coisa a fazer quando se olha para um bairro é pesquisar o sistema escolar. Mesmo se você for solteiro, morar em uma área com um sistema escolar muito procurado aumenta o valor da sua propriedade. Se você tem filhos, também vai querer morar perto de parques e centros comunitários.
Que tipo de casa você quer? Você está interessado em uma casa maior, familiar, ou em um apartamento pequeno? Também perceba se você planeja dirigir, caminhar ou levar o transporte coletivo para o trabalho? Você tem carro ou gostaria de comprar um? Você quer estar em um bairro histórico ou em um novo empreendimento? Bairros históricos têm muito caráter, mas geralmente exigem muito trabalho de reparo, especialmente casas mais antigas.
Concentre-se na área mais prática para você e sua família
Na hora de escolher o melhor bairro para morar, escolha os que melhor correspondem à sua lista de desejos. Se você estiver pensando em alugar apartamento no Santa Cândida, pesquise o que o bairro pode proporcionar a você e sua família. Se o seu trabalho estiver no lado oeste da cidade, comece a pensar rotas e a facilidade desse deslocamento. Isso tornará sua pesquisa mais focada.
Os desenvolvimentos de bairros mais recentes em Curitiba têm características mais modernas, mas estão tipicamente longe do centro da cidade. Você quer poder ir a lugares a pé? Você gostaria de estar a uma curta distância de lojas, restaurantes e bares? Ou você gostaria de dirigir para empresas próximas? Pense no que você não quer em um bairro também. Se você não aguenta o barulho da madrugada, provavelmente vai querer sair da área da faculdade ou de uma animada cena de bar.
Procure ter informações detalhadas sobre o melhor bairro para morar
Com sua área da cidade em mente, comece a desenterrar informações. Encontre bairros interessantes on-line, peça recomendações a agentes imobiliários locais e compile todas as informações básicas que puder, incluindo: informações sobre a escola: consulte as escolas públicas e privadas de ensino fundamental, fundamental e médio, bem como os programas de creches. Estatísticas de criminalidade: a maioria dos sites de notícias em Curitiba mostram como as taxas de criminalidade em alguns bairros estão se apresentando.
Se você quiser informações específicas, ligue para a delegacia local do bairro desejado. Parques e recreação: a que distância fica o parque ou centro de recreação mais próximo? Além do mais, vale à pena pensar em lazer: consulte o que o bairro tem a oferecer em questões de turismo, esportes e atividades comunitárias para você e sua família.
Depois de fazer a pesquisa de base sobre os locais em potencial, visite os bairros que lhe fizeram boa impressão pessoalmente. Não há melhor maneira de recolher informações do que recolhendo uma imagem real da vida no bairro indo até ele. Use seus sentidos para ver e sentir se viver neste local seria bom para você e sua família, especialmente se estiver considerando começar a visitar casas para alugar no Santa Cândida.
Analise suas possibilidades financeiras e faça sua proposta
Após perguntar a si mesmo se o bairro visitado corresponde ao seu gosto pessoal e se atende aos seus critérios, comece a planejar os detalhes de sua nova moradia! Só porque é um bairro agradável, não significa que é o único para você. Se o bairro atender à sua lista de prioridades, mas ainda assim parecer caro, procure outra área. Confie no seu instinto - afinal, você é quem precisa morar lá!
Depois disso, vem a parte mais difícil: encontrar uma casa que você ame. Descubra o valor que você pode pagar. A quantidade de dinheiro que um credor oferece a você é muitas vezes mais do que você realmente pode pagar, seja para aluguel ou para comprar. Faça a si mesmo estas perguntas básicas para descobrir qual é o valor certo para você. No caso de uma compra, decida entre financiamentos bancários com taxas fixas e ajustáveis, usando o prazo de empréstimo que seja melhor para você e suas possibilidades financeiras.
Campanha contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes
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