CUNHA NÃO RENUNCIA E QUER TIRAR PMDB DO GOVERNO

Cunha considerou “normal” que policiais federais tenham chegado, por volta das 6h da manhã, em sua residência, com um mandado de buscas autorizado por Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

Em entrevista na chegada à Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que “o PMDB precisa decidir, urgentemente, a saída desse governo”. Cunha estranhou que seus endereços no Rio de Janeiro e Brasília tenham sido vasculhados por agentes da Polícia Federal, nas primeiras horas da manhã.

Cunha disse ser ‘normal’ a visita da PF em sua residência

Cunha considerou “normal” que policiais federais tenham chegado, por volta das 6h da manhã, em sua residência, com um mandado de buscas autorizado por Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o presidente da Câmara, que se declarou inocente de todas as acusações, todo o processo contra ele não passa de uma “perseguição política”.

– Todos sabem que sou o desafeto do governo – disse Cunha.
Cunha se defende

Cunha, para se defender, cita uma viagem do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, teria feito uma viagem ‘suspeita’ a Curitiba, sede das investigações da Operação Lava Jato. A tentativa de mudar o foco da conversa, no entanto, não foi adiante e os jornalistas continuaram a questiona-lo sobre os motivos que levaram a PF a investigar as contas secretas que o parlamentar mantém na Suíça.

– Foram procurar provas porque não têm nenhuma – desconversou.

Carros e agentes da PF cercaram tanto a residência oficial de Cunha em Brasília como na casa do deputado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e no escritório que mantém, no Centro do Rio, no início desta manhã. O deputado estava em sua casa na capital federal, ao lado da mulher, a jornalista Cláudia Cruz, durante a ação policial.

Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, responsável pelas ações decorrentes da Lava Jato na corte, contra nove políticos com prerrogativa de foro no STF investigados na operação, além do diretório estadual do PMDB de Alagoas, Estado do presidente do Senado, o também peemedebista Renan Calheiros.
CORREIO DO BRASIL

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