DENÚNCIA QUE A MÍDIA NÃO QUER VER


Colunista denuncia que armas norte-americanas estão sendo entregues ao Estado Islâmico

Uma informação que a mídia hegemônica desta e de outras bandas não vai divulgar. A história é a seguinte: militares iraquianos encontraram provas segundo as quais o Estado Islâmico se utiliza de armamentos e munições made in USA nas trincheiras.

Segundo a Telesul, o material bélico foi encontrado durante as operações na região de Faluya, na província de Anbar, no oeste do Iraque.

A informação segue com a comprovação do achado de vários mísseis TOE-2 em poder dos terroristas, com foguetes que parecem novos para serem utilizados contra os tanques e blindados do Exército iraquiano.

Iraquianos responsabilizam os EUA

As autoridades militares iraquianas responsabilizaram os Estados Unidos pelo fornecimento do material bélico. O objetivo, segundo ainda o canal Telesul seria o de prolongar o conflito.

Na verdade, não foi a primeira vez que os iraquianos encontraram armas de procedência norte-americana em poder dos terroristas do Estado Islâmico. E o que é ainda mais grave, segundo a denúncia, as armas e munições foram lançadas por aviões e helicópteros dos EUA e de outros países aliados em áreas próximas de Beiyi.

Testemunhas confirmam

Habitantes da Província de Kirkuk viram quando aviões norte-americanos lançaram várias caixas suspeitas em área dominadas pelo Estado Islâmico.

Essas versões fazem cair por terra informação divulgada pelos Estados Unidos de que as armas made in USA foram roubadas pelos terroristas.

Assinala ainda a Telesul que em fevereiro último o presidente do Comitê de Defesa e Segurança Nacional do Parlamento iraquiano, Hakim ao Zameli, revelou que o Exército iraquiano tinha derrubado dois aviões britânicos que levavam armas para o Estado Islâmico na província de Anbar e tinha as fotos das aeronaves.

São denúncias extremamente graves, o que na prática confirmam informações anteriores sobre a cumplicidade que envolve não só os Estados Unidos, como a Arábia Saudita e Israel, para não falar dos demais países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Por estas e outras, pode-se explicar o motivo pelo qual o governo do Iraque pediu a ajuda da Rússia no combate aos terroristas do Estado Islâmico, que querem implantar um califado na área mencionada.

Mídia hegemônica encontrou um vilão

O silêncio das agências internacionais sobre o fato é sintomático. A partir do momento em que a Força Aérea russa passou a agir na Síria no combate a todas as formas de terrorismo, sobretudo do Estado Islâmico, todas as mídias internacionais e destas bandas voltaram suas baterias contra o Presidente Vladimir Putin.

Por outro lado, pouca ou quase nenhuma divulgação foi dada à pergunta de Putin sobre quem está comprando petróleo do Estado Islâmico, fazendo com isso que os terroristas ampliem a sua infraestrutura.

Também foi silenciada a informação segundo a qual a aviação de Israel nas Colinas de Golan conseguiu livrar o cerco que o Exército sírio promovia a integrantes do Estado Islâmico. Se não fosse essa ação, os terroristas seriam dizimados.

As denúncias divulgadas pela Telesul de alguma forma remetem ao Afeganistão na década de 80. Por lá circulava um tal de Osama Bin Laden, apoiado pela CIA. A história posterior é sobejamente conhecida. Com o correr do tempo, Bin Laden se voltou contra o criador.

Mas há quem diga que o referido seguiu agindo com a complacência dos Estados Unidos. E há até denúncias mais recentes segundo as quais Bin Laden não está morto e que a operação demonstrando que ele foi encontrado e morto não passou de um simulacro por parte dos norte-americanos.

É claro que a recente informação de que Bin Laden está vivo e mudou de face, vivendo escondido como um milionário, dificilmente será comprovada. Os rumores atuais se devem exatamente a falta de transparência das autoridades norte-americanas sobre muitos fatos atuais e passados.

Há quem diga também que se trata de uma visão conspiratória da história. Só que pelo menos os fatos atuais no Iraque e na Síria ampliam a desconfiança em relação à maneira de agir dos Estados Unidos.

De qualquer forma, é sempre importante divulgar tais informações, pois o silêncio só faz aumentar as desconfianças.

Mário Augusto Jakobskind, jornalista e escritor, correspondente do jornal uruguaio Brecha; membro do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (TvBrasil). Consultor de História do IDEA Programa de TV trasnmitido pelo Canal Universitário de Niterói, Sede UFF – Universidade Federal Fluminense Seus livros mais recentes: Líbia – Barrados na Fronteira; Cuba, Apesar do Bloqueio e Parla , lançado no Rio de Janeiro.

Direto da Redação é um fórum de debates editado pelo jornalista Rui Martins.

Postar um comentário

0 Comentários