MARCO DA COLONIZAÇÃO DO PAROLIN É ALVO DE AÇÃO DO MP-PR, CASARÃO É RESTAURADO


PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Objeto de ação civil pública ambiental, em trâmite na Justiça desde 2004, o Casarão dos Parolin, construção do início do século 20 que deu origem à colonização nesta região de Curitiba e que foi tombada pelo Patrimônio Cultural do Município e do Estado, foi totalmente restaurado.

 A recuperação do imóvel histórico ocorreu antes que a Justiça se manifestasse definitivamente em relação à ação ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente da Capital.

No período em que a ação tramitou, o casarão foi vendido para a Grande Loja Maçônica do Paraná, que entregou o prédio recuperado em junho deste ano. Na ação, a Promotoria de Justiça manifestou preocupação não apenas com o estado de degradação do imóvel, mas também em relação à possibilidade de alteração ou mesmo demolição do prédio histórico por parte dos réus (os antigos proprietários, no caso), que não teriam interesse na conservação do bem tombado.

Por esse motivo, na época, a Promotoria solicitou que os proprietários ficassem impedidos de demolir o casarão ou desconfigurar suas características arquitetônicas originais e que realizassem obras emergenciais para a manutenção preventiva da estrutura do imóvel. Além disso, o MP-PR pediu a restauração integral do casarão, de acordo com o que fosse estabelecido pela Curadoria do Patrimônio Histórico.

Sobre o casarão 

 O tombamento do Casarão dos Parolin, localizado na esquina da Rua Brigadeiro Franco com a Travessa Livorno, na Vila Parolin, iniciou-se a pedido de moradores do bairro, segundo informações de arquivo da Secretaria de Estado de Cultura do Paraná. O imóvel pertencia à família Parolin, que imigrou da Itália para o Brasil em 1883 e está entre os pioneiros da indústria paranaense. 

O casarão foi construído no início do século 20, virou sede da fazenda da família e, com seu desmembramento, deu origem à colonização na região. A construção apresenta características da habitação burguesa de periferia da época. Hoje, após a restauração, o casarão sedia a Grande Loja Maçônica do Paraná

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