EM DEFESA DOS DIREITOS, A LIBERDADE E A DEMOCRACIA MAIS DE 5 MIL PESSOAS PROTESTAM EM CURITIBA

Cinco mil pessoas nas ruas por Direitos, Liberdade e Democracia

Em Curitiba, ato criticou ataques aos direitos dos trabalhadores e defendeu o processo democrático

Mais de cinco mil pessoas foram às ruas nesta quinta-feira (20) para defender seus direitos, a liberdade e a democracia. O grupo, formado por trabalhadores e militantes dos movimentos sociais, iniciou sua concentração na Praça Santos Andrade de onde partiu em caminhada para a Boca Maldita tomando a Rua Marechal Deodoro, no centro da cidade. Atos semelhantes ocorreram em todo o Brasil simultaneamente.

Na pauta a defesa dos direitos dos trabalhadores que estão sob ataque com a ameaça da liberação da contratação de terceirizados e com as MPs 664 e 665 que restringem o acesso a direitos sociais. A defesa do processo democrático, a defesa da Petrobrás e dos empregos do HSBC, além críticas ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deram o tom do ato desta quinta-feira.

“Precisamos da união da classe trabalhadora em um momento tão delicado como esse. O PL das Terceirizações poderá significar um retrocesso sem tamanho aos trabalhadores e trabalhadoras. Será o fim da CLT e de todos os direitos conquistados ao longo de tantas décadas”, alertou a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.

O diretor da CUT Nacional e presidente do Instituto Observatório Social, Roni Barbosa, destacou a defesa da democracia. “Isso é fundamental para que tenhamos um ambiente em que se possa construir desenvolvimento, crescimento e geração de empregos. Então, sem dúvida alguma, sem democracia nada mais conseguiremos”, afirmou. 

Roni ainda teceu duras críticas aos presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, em virtude dos projetos lesivos ao Brasil apresentados nos últimos meses. “Acredito que se ele está envolvido da forma como está colocado é preciso que o judiciário avalie e responda. É importante que ele tenha o direito de defesa, mas em um cargo tão simbólico como esse, se há fundamento nas denúncias, o ideal é que ele se afaste para se defender”, afirmou.

O presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, destacou as principais pautas do movimento. "Viemos aqui para dizer Fora deputado Eduardo Cunha, que não nos representa. Fora com a pauta das terceirizações, fora pauta da redução da maioridade penal, da precarização do serviço público. Fora o golpismo. Queremos registrar o nosso repúdio a esta pauta retrógrada e a atrasada. Pauta de uma herança da ditadura civil e militar. Não podemos retroceder no processo democrático brasileiro”, relatou.

O secretário geral da CUT Paraná, Márcio Kieller, também criticou o presidente da Câmara Federal. “O regimento interno da casa tem sido rasgado em nome das ideias do presidente (Eduardo Cunha). Usou de truculência e violência contra os trabalhadores quando aconteceu a votação do Projeto das Terceirizações no Congresso Nacional. É importante resistir e dizer que a democracia precisa existir nos três poderes: no executivo, no legislativo e no judiciário”, argumentou.

O presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Mário Alberto Dal Zot, fez severas críticas ao Projeto de Lei do Senado 131/2015, de autoria de José Serra (PSDB/SP). “A Petrobrás acaba de quebrar mais um recorde na área do pré-sal com a média de produção de 798 mil barris por dia durante o mês de julho, mas o entreguista do Serra quer tirar da empresa o direito de ser a operadora exclusiva para jogar nossas riquezas nas mãos das multinacionais do setor”, exemplificou.

Escrito por: CUT Paraná

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imagen: Gazeta Santa Cândida

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