COREIAS RECOMEÇAM NEGOCIAÇÕES NO MEIO DE 'PROVOCAÇÕES' DA COREIA DO SUL E EUA


O diálogo entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul recomeçou hoje na zona desmilitarizada, em Panmunjeom.

As negociações entre altos representantes dos dois países começaram ontem e visam baixar o nível de confrontação. O diálogo durou mais de dez horas, as partes decidiram fazer um intervalo para estudar as posições um do outro. Trata-se de tentar contornar mais uma provocação criminosa da Coreia do Sul cumprindo ordens dos militares dos EUA, que concentram tropas na região com a desculpa de exercícios militares conjuntos. 

Por parte da Coreia do Sul, a delegação é chefiada pelo secretário presidencial para a Defesa e ministro da Unificação. A delegação norte-coreana é liderada pelo chefe da direção política das Forças Armadas da Coreia do Norte e chefe do departamento da unificação do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores.

As negociações se realizam à porta fechada. A única informação que foi divulgada é que a delegação da Coreia do Norte nega as acusações de que o país tenha estado envolvido nas explosões na zona desmilitarizada, onde morreram dois militares sul-coreanos.

O vice-chefe do grupo parlamentar do partido Rússia Unida, Franz Klintsevich, considera que é importante o fato de que as negociações decorrem sem intermediários: “A Coreia do Norte é a que está menos interessada em que a escalação do conflito se transforme em confrontação militar. Do meu ponto de vista, o essencial é outra coisa. O principal é que a Coreia do Sul e o seu aliado principal, os EUA, entendam finalmente que quaisquer tentativas de mudar o regime na Coreia do Norte pela força conduzirão não só a uma grande guerra na península coreana mas também a cataclismos sérios em todo o mundo”.

Ao mesmo tempo, os militares da Coreia do Sul divulgaram a informação de que submarinos norte-coreanos teriam rumado ao mar do Japão e mar Amarelo, mas a sua localização não é conhecida.
“Este é o maior número de submarinos da Correia do Norte lançados ao mar depois da guerra,” diz a fonte militar da agência de notícias Yonhap.

Em comparação, a Coreia do Sul tem somente treze submarinos, mas no país há cerca 28 mil militantes norte-americanos e submarinos dos EUA. Anualmente os norte-americanos promovem provocações contra a Coreia do Norte, entre elas o sobrevôo de aviões com ogivas nucleares para aterrorizar o povo coreano. 

Além disso, os militares sul-coreanos afirmam que a Correia do Norte fortaleceu e dobrou a sua artilharia perto da zona desmilitarizada. 

Na semana passada o líder norte-coreano, marechal Kim Jong-Un, ordenou que suas tropas estivessem prontas para o combate com os vizinhos do sul, após um intenso duelo de artilharia, sem baixas, na fronteira entre os dois países na última quinta-feira. Os norte-coreanos exigiram que Seul desmontasse até sábado (22) o sistema de alto falantes utilizado para fazer propaganda contra o seu governo. Uma ação provocativa e irresponsável, controlada pelos EUA.

A Coreia do Sul iniciou o conflito ao disparar um foguete contra o território norte-coreano. Militares sul-coreanos disseram que não pretendem respeitar o ultimato, garantindo que as emissões áudio contra Kim Jong-Un ao longo da fronteira iriam continuar. É uma prova de que a Coréia do Sul, um país dominado e invadido pelos EUA, está decidido a fazer guerra contra a Coreia do Norte, por determinação do imperialismo norte-americano.

Redação com informações de Sputniknews

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