SEGURO CONSIDERA QUE '' COISAS VÃO DE MAL A PIOR' EM PORTUGAL

Para o líder socialista, Pedro Passos Coelho "pode ter direito de ter as suas ideias do país que quer", mas "devia tê-las dito durante a campanha eleitoral" foto Rui da Cruz/Global Imagens
 O secretário-geral do PS, António José Seguro, considerou, este sábado, que "as coisas vão de mal a pior" em Portugal, mas garantiu que não prometerá aos portugueses aquilo que não poderá cumprir. 


Ao intervir durante a cerimónia de apresentação da candidatura de José Junqueiro à Câmara de Viseu, António José Seguro afirmou que o PS tem de "devolver a esperança aos portugueses" com soluções concretas e sem ilusões.

"Falarmos aos portugueses de olhos nos olhos, com os pés bem assentes na terra, com a certeza de que não podemos prometer nada que não possamos vir a cumprir quando voltarmos a ser Governo. Essa é a nossa responsabilidade, esse é o nosso compromisso", frisou.

Na sua opinião, o caminho que Portugal tem de seguir para sair da crise que está a viver é "difícil, exigente e íngreme" e, para promover a mudança, o PS precisa da "união de todos os portugueses", mobilizados em torno de uma alternativa.

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"É possível um caminho que una e junte portugueses e não os ponha uns contra os outros: funcionários do Estado contra os funcionários dos privados, idosos contra jovens, militares contra civis, reformados contra desempregados. Nós somos uma só nação", realçou.

António José Seguro disse que, por vezes, quando ouve o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a falar, fica "com a ideia de que tudo isto era mais fácil se não houvesse pessoas". 



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