PT CITA ''MENSALÃO MINEIRO'' NA CAMPANHA ELEITORAL

 Em meio a ataques entre as forças políticas em disputa na eleição em Belo Horizonte, os mensalões do PT e do PSDB de Minas Gerais entraram em definitivo na campanha.
Os escândalos de corrupção foram citados em revides a críticas mútuas registradas desde a última sexta-feira, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez comício na cidade e atacou tucanos e o PSB.
A disputa tem como protagonistas o prefeito Marcio Lacerda (PSB), que tenta a reeleição com o apoio do PSDB, e o ex-ministro Patrus Ananias (PT).
Em resposta ao senador Aécio Neves (PSDB), que usara no sábado o mensalão do PT para rebater os ataques de Lula, o presidente do PT-BH, o vice-prefeito Roberto Carvalho, disse que o suposto esquema teve origem no Estado.
"Falar de mensalão é lembrar onde ele teve início, em Minas Gerais, como sustenta o Ministério Público. Não lembrar disso é ter memória seletiva", disse Carvalho.
Ao fazer campanha ao lado de Lacerda hoje, Aécio foi questionado sobre a declaração de Carvalho.
"É um assunto que eu não conheço, sinceramente, o mensalão mineiro. Conheço muito pouco também o vice-prefeito. Então não tenho como responder isso", disse o tucano.
O esquema mineiro existiu, segundo a Procuradoria, para financiar a campanha eleitoral de 1998 do PSDB ao governo do Estado, na ocasião comandado pelo hoje deputado federal Eduardo Azeredo.
Teriam sido utilizados recursos de empresas públicas e o operador do esquema também foi o empresário Marcos Valério --por isso o episódio é também chamado de "valerioduto tucano".
Todos os envolvidos negam a existência do esquema de desvio de recursos, que, conforme a denúncia do mensalão do PT, em julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal), foi reproduzido nacionalmente cinco anos depois.
O processo do "mensalão mineiro" ainda tramita no STF.  
TNOnline
Folhapress
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